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A FAZENDA DO ZENAO
* Autor do post Por elisandro * Data de publicação 05/02/2020 Animações em stop motion para os mais pequeninos, novos videos todasemana.
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Leitura para CriançasGATO DE BOTAS
* Autor do post Por elisandro * Data de publicação 18/09/2016 o-gato-de-botas-historia-infantil Era uma vez um moleiro muito, muito pobre que vivia em seu moinho com seus três filhos. Os dois filhos mais velhos eram preguiçosos, ao contrário do mais novo que era um garoto muito trabalhador e empenhado em ajudar o pai em tudo que precisava. Um dia o pai dos garotos sentiu-se mal e prevendo que o pior estava por vir, chamou os três filhos para fazer a partilha dos seus poucos bens para não haver brigas ou injustiças, mas devido à pobreza, o moleiro para deixar para seus filhos tinha apenas o moinho, um burro eum gato.
Para o filho mais velho, o moleiro deu o moinho, para o filho do meio, o burro e para o filho mais novo e trabalhador, o gato. O filho mais novo ficou decepcionado com o pai sobre aquela decisão, mas como era um garoto bom e trabalhador, preferiu não discutir com o pai a decisão e aceitou pacificamente. O filho caçula se distanciou dos irmãos que comemoravam suas riquezas herdadas e foi caminhar no campo, o gato foi atrás e percebeu que o garoto estava completamente decepcionado com sua herança, foi quando, para sua surpresa, o gato lhe disse. – Amo, se o senhor comprar um par de botas e um saco, provo para o senhor que sou mais útil que ummoinho e um asno.
O rapaz, que não tinha muito dinheiro, junto tudo que podia e decidiu acreditar nas palavras daquele gato, comprou-lhe um par de botas e um saco conforme pedido. Assim que o gato calçou o presente, saiu correndo pelos campos até encontrar um sítio. O gato pegou um punhado de farelo, jogou dentro do saco e deitou-se próximo fingindo estar morto. E ali permaneceu por alguns minutos, até notar que um desavisado coelho entrara no saco, o gato sem perder tempo pulou e prendeu o coelho no saco e colocou-se em direção a um esplendido castelo que ficava nas proximidades. – Eu gostaria de falar com o rei. – Disse o gato de botas para os guardas. – Tenho um presente enviado em nome do Marquês de Carabás que ele não poderá recusar. Os guardas escoltaram o gato até a presença do rei e depois de umareferência, disse:
– Majestade, trago neste saco um presente do Marquês de Carabás. Um belo e vistoso coelho que, com cebolas e com os temperos certo poderá ser um ótimo prato para você majestade. – Mas que presente mais oportuno. – Respondeu o Rei com um sorriso nos lábios. – Aprecio guizado de coelho, mas meus cozinheiros não conseguem pegar um sequer. Agradeça ao Marquês de Carabás em meunome gato.
O gato fez uma pequena referência ao rei e deixou o palácio satisfeito com o sucesso de seu plano. Mas o gato não planejava parar por aí e no dia seguinte, lá estava ele com outro presente enviado em nome do Marquês de Carabás. O rei, mesmo sem conhecer o ilustre Marquês já começava a simpatizar pelo ilustre senhor. Certo dia o gato convidou seu amo para tomar banho no rio, o garoto atendeu o pedido por confiar no estranho amigo, mas o gato tinha planos em sua mente felina, naquela estrada, ele sabia que alguém muito ilustre estava para passar. O garoto tirou suas roupas e entrou na água, sem que o garoto percebesse, o gato escondeu a roupa e logo em seguida lhe disse que, a partir daquele momento ele tinha que atender pelo título de Marquês de Carabás. O garoto assentiu e virou de costas, sorrateiramente, o gato correu para a estrada e logo adiante a carruagem real vinha porela.
– Socorro! – Gritava o gato desesperado. – Socorro. A carruagem parou e o rei reconheceu o gato que pedia socorro. – O que acontece gato? – Perguntou o rei, ajoelhado na frente dogato.
– Majestade, acabaram de roubar as roupas do Marquês de Carabás. Me distrai por alguns segundos enquanto meu mestre tomava banho e não percebi a aproximação dos malfeitores. O rei prontamente, devido as gentilezas do Marquês de Carabás entregou ao gato roupas dignas de um lorde. O gato retornou para o rio e pediu para que o garoto vestisse aquelas roupas, assim que terminou levou seu mestre para finalmente conhecer o rei. Ao chegar a carruagem a princesa ficou tão impressionada com a beleza do fidalgo que se apaixonou por ele no mesmo segundo. O rei também se afeiçoou a ele no primeiro instante que o viu. – Você parece comigo quando jovem, meu querido Marquês deCarabás.
O garoto sem entender o que estava acontecendo, não disse nada, fez conforme o gato lhe instruíra. O rei percebendo que o jovem era ligeiramente tímido, o convidou para uma refeição em seu castelo. – Majestade? – Começou o gato. – Seria uma honra para o Marquês de Carabás que essa refeição fosse servida em seu castelo. Nos daria a ilustre honra de vossa presença e da princesa no castelodo Marquês?
O garoto olhou para o gato em pânico. Ele não tinha nem o próprio moinho do pai, imagine um reino para si. Mas, o gato fez sinal para que se acalmasse e logo a carruagem real estava seguindo ao seu destino. O gato pediu licença para ir a frente organizando as coisas e deixou o jovem amo, rei e princesa a sós. Ao chegar em um grande campo, se aproximou dos trabalhadores que ali cuidavam da terra e lhes disse: – O rei está se aproximando e se não disserem que estas terras pertencem ao Marquês de Carabás, ele cortará suas cabeças e deixará para os corvos. Não demorou muito tempo para a carruagem real parar. O rei olhou ao redor e ficou deslumbrado com a beleza do lugar. Um dos trabalhadores se aproximou após uma reverência. – De quem são essas terras, humilde trabalhador? – Essas terras são do Marquês de Carabás, majestade. – Que belas terras o senhor tem, Marquês. – Disse o rei para o garoto que estava quieto ao seu lado. – Você me lembra como eu era quando tinha a sua idade. Eles continuaram seguindo o caminho, o gato seguia à frente, guiando o caminho. De repente o gato se desembestou a frente e chegou em um campo de repleto de trigo, se aproximou dos trabalhadores e disse: – Se não disserem que essas terras são do Marquês de Carabás, faço picadinho de vocês! Os trabalhadores assentiram e ao perceberem a carruagem real chegar, pararam de trabalhar. – E de quem são essas belas terras? – Indagou o rei impressionado com a quantidade de trigo dos campos. – Essas terras, vossa majestade, é do nobre e ilustre Marquês deCarabás.
– Vejo que tem lindas propriedades, Marquês. – Elogiou o rei. – Você realmente lembra a mim em meus tempos mais moço. O garoto sentiu o rosto ruborizar, apesar de parecer que tudo corria bem, não imaginava como o gato poderia ajuda-lo ou arrumar um castelo para chamar de seu. Mas o gato era muito inteligente e conhecia tudo naquela vasta terra. Foi então que correu em direção de um maravilhoso palácio onde habitava um terrível ogro que era dono de tudo que havia mostrado ao rei. O gato se aproximou do castelo e foi recebido pelo seu rei. – Ilustríssimo Ogro, – começou o gato. – Tenho ouvido histórias ao seu respeito que não sei se são verdades ou não… É verdade que pode se transformar em qualquer coisa que desejar? O ogro riu do gato e subitamente se transformou em um imenso e ferozleão.
– Em algo grande como um leão qualquer um pode se transformar, ainda mais um ser de seu tamanho. Eu ficaria impressionado de verdade se por ventura assumisse a forma de algo menor como um rato. O Ogro orgulhoso de seus poderes, nem imaginou o que estava por vir. Para provar que o gato estava errado, se transformou em um pequeno rato. O gato, sem perder tempo, lhe enfiou as unhas e logo em seguida o devorou. Minutos depois, a carruagem do rei parava diante docastelo.
– Sejam bem-vindos ao palácio do ilustre Marquês de Carabás. – Disse o gato cordialmente. – Mas que belo palácio tens aqui, meu querido Marquês… – Disse o rei enquanto saia com os olhos voltados para o palácio, estava tão impressionado com tamanha beleza que esquecera de ajudar a princesa a descer. – Querido Marquês, por gentileza, ajude a princesa adescer.
O garoto deslumbrado e sem entender de onde surgira aquele palácio, atendeu à solicitação do rei e ajudou a princesa a descer da carruagem. Logo todos estavam sentados à mesa almoçando um delicioso almoço organizado pelo gato e pelos novos trabalhos do jovem Marquês. Assim que o almoço terminou, o rei virou-se para o Marquêse disse:
– Vejo que é tão tímido quanto eu em minha adolescência. – O rei olhou para o jovem e depois para a princesa. – Mas sinto que sente algo pela princesa e que ela sente algo pelo senhor. Sinceramente, seria uma honra se pedisse sua mão em casamento, ficaria muito feliz e seguro por entregar a mão de minha filha a um homem com tantas posses. Naquele mesmo dia o casamento entre a princesa e o garoto se realizou com uma grande pompa, todos do reino estavam presentes para festejar aquela união que tinha tudo para chegar aos felizes para sempre. O gato tinha certeza que aquele amor duraria até o fim de todos os dias, era tão certo quanto seus planos e a sua nova bota preta cravejada de diamantes. E assim, todos foram felizes para sempre. * Tags História infantil, o gato
de botas
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Leitura para CriançasJOÃO E MARIA
* Autor do post Por elisandro * Data de publicação 18/09/2016 joao-e-maria-historia-infantil Era uma vez, as margens de um rio, uma família que vivia em uma cabana feita de troncos de árvores. Era uma família muito pobre e não tinham nenhum luxo, mesmo assim não reclamavam, pois aindatinham o que comer.
Contudo, houve um tempo na floresta que as coisas ficaram ainda mais difíceis para aquela pobre família que era formada pelo pai, um lenhador que não conseguia vender o fruto de seus trabalhos, pela madrasta de João e Maria, que era muito má para os dois enteados. Certo dia, enquanto estavam sentados à mesa comendo os últimos legumes que tinham em casa, o pai desesperado e preocupado comentou: — O que será de nós mulher? — O pai parecia desesperado, olhou para os dois filhos e continuou. — O que darei para essas criançascomerem?
A madrasta não gostava nenhum pouco de seus enteados e notou que aquele era um momento oportuno para resolver todos os seus problemas. — Existe uma solução. — A mulher olhou das crianças para o marido que a ouvia interessado. — Amanhã podemos levar os dois para a floresta e soltarmos lá… Com certeza alguém passará e osrecolherão.
Ao ouvir aquelas palavras, João e Maria se entreolharam, os olhos de Maria se encheram de lágrimas. O pai também ficou transtornado com o que ouvira, mas… Sabia que, se continuassem ali acabariam morrendo de fome. Então, com o coração partido, o pai de João e Maria concordou com aquela ideia. As duas crianças dividiam o mesmo quarto e Maria chorava com medo do que esperavam por eles no dia seguinte, mas, João consolou sua irmã dizendo que nada de ruim aconteceria, deu um beijo em sua testa, a fez deitar e assim que ela adormeceu, escapuliu de seu quarto e começou a procurar aos arredores da casa, umas pedras que costumavam brilhar com a luz da lua. No dia seguinte, Maria não queria levantar de sua cama, mas João lhe pediu para confiar nele e ficou mais calma. O pai estava triste demais para dizer qualquer palavra, mas sabia que alguma outra pessoa poderia dar uma vida melhor para seus amados filhos. A única pessoa contente com aquilo era a madrasta que tinha certeza que sua vida melhoraria. Depois de muito caminharem, a madrasta deixou João e Maria em um lugar que julgou ser muito longe para regressar, e estava tão eufórica e feliz com tudo que nem percebeu as pedras que João ia deixando para trás. João e Maria ficaram sentados até a noite chegar, assim que a lua brilhou, as pedras se iluminaram e voltarampara casa.
O pai ficou muito feliz ao ver os filhos, mas a madrasta não. Decidiu que na manhã seguinte levaria mais longe e foi exatamente o que fez, mas, antes de começaram a caminhada, o pai deu aos filhos o último pedaço de pão e, foi com as migalhas do pão que João marcava seu caminho. Quando a madrasta e o pai voltaram para casa, João e Maria começaram a seguir os rastros de pão, porém, notaram que os pássaros haviam comido uma grande parte. João estava calmo, sua irmã chorava e sabia que precisava ser forte. Foi então que, inesperadamente avistaram uma casa diferente bem no meio da floresta. Decidiram pedir informação, mas ao se aproximarem perceberam que a casa era feita de doces. Como estavam famintos, não pensaram em absolutamente em nada e foram comendo e comendo, até uma senhora abrir a porta e convidá-los para entrar. Era uma senhora muito simpática e deixou-os comer até não aguentarem mais. João e Maria caíram no sono, mas ao acordarem se assustaram. João estava preso em uma gaiola e Maria acorrentada. Ao olharem para a senhora simpática, perceberam que na verdade, era uma bruxa malvada. Que disse que comeria João e que Maria seria a suaescrava.
Todos os dias ela enchia João de comida e apertava seu dedo para ver se estava engordando, mas João, muito esperto e como a bruxa enxergava mal, dava para ela apertar um osso de galinha. E assim, ela sempre deixava para o dia seguinte a sua refeição. Até o dia que se irritou e disse que comeria João do jeito que estava. Maria ficou desesperada ao ver a bruxa arrumando o forno para cozinhar seu irmão, assim que ligou o fogo, pediu para a Maria verificar a temperatura, mas a garotinha percebeu qual era a intenção da bruxa e disse que não conseguiria entrar. A bruxa, faminta do jeito que estava, enfiou a cabeça no forno para mostrar pra Maria que, se ela cabia, Maria também caberia. Mas, a pequena garotinha foi mais rápida e empurrou a bruxa malvada para dentro do forno e fechou. Ela gritou e gritou, mas Maria correu para salvar o irmão, enquanto a bruxa morria queimada em sua própria armadilha. Com o irmão livre, João e Maria encheram os bolsos de doces, comidas e ainda com uma parte do tesouro da bruxa e saíramcorrendo dali.
Estavam tão desesperados que acabaram encontrando um rio que conheciam muito bem, e quando ergueram a cabeça, notaram o pai sentado na frente de casa com a cabeça baixa. João e Maria se aproximaram e viu que o pai chorava, mas ao ver os filhos. Começou a rir e a dançar de tanta felicidade. João e Maria perguntaram da madrasta e o pai disse que havia morrido de fome. Então João estendeu a mão mostrando o tesouro que trazia e disse que nunca mais passariam fome, frio ou qualquer desespero. Que os tempos ruins haviam acabado e que agora era só alegria. E assim, com tanta felicidade, João, Maria e seu pai, viveram felizes e fartospara sempre.
* Tags História infantil, João e
Maria
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Leitura para Crianças O SOLDADINHO DE CHUMBO * Autor do post Por elisandro * Data de publicação 18/09/2016 soldadinho_de_chumbo_historia-infantil Em uma loja de brinquedos haviam vinte e cinco soldadinhos de chumbos. Todos eram perfeitamente iguais, quer dizer, com exceção de um que era perneta, provavelmente faltara chumbo para finalizar aquele. Mas, o soldadinho conseguiu aprender a ficar em pé mesmo sem uma perna e não deixava nada a desejar aos seus outros companheiros. Os soldadinhos foram criados para brincar e também para enfeitar qualquer casa. Eram muito bonitos e vestidos com uma elegância sem igual. Todos usavam a mesma túnica escarlate, com uma calça azul e uma pluma no chapéu. Suas feições traziam as marcas de soldados que combatiam o mal e estavam prontos para fazer o bem a todas as pessoas. Todos os soldadinhos aguardavam pacientemente em sua caixa por um garoto que brincassem com eles, que os levassem para casa e tornassem suas vidas mais divertidas. Um certo dia, um garoto entrou na loja e se deparou com a caixa com todos os belos soldadinhos. Ele ficou maravilhado com a beleza dos soldados e os levaram para casa. Ao chegar em sua casa, o garoto tirou cada um dos soldados cuidadosamente e os colocou enfileirados próximos de outros brinquedos. Em seu quarto, a criança tinha uma parte dedicada aos brinquedos, havia um enorme castelo e na frente, uma princesa, um lago e uma floresta, tudo feito de papel. Por último ficou o soldadinhoperneta.
Naquele dia o garoto usou toda sua imaginação em diversas brincadeiras, agora ele tinha uma campanha de soldados que tornavam as brincadeiras mais legais. Ele ficou tão distraído que nem percebeu que a hora de dormir passara há muito tempo, se não fosse a sua mãe lhe avisar, ele teria ficado ali por muitas e muitas horas. O garoto, como era uma criança educada e gostava de ajudar os pais em tudo, guardou todos os brinquedos e deitou-se para finalmente descansar. Mas ele não havia percebido que um dos soldados não estava em sua caixa. E justamente o soldadinho perneta havia caído atrás de uma caixa e ali ficara. Ele não podia voltar para a caixa sozinho sem ajuda do garoto e, deitado ali, ficou apenas olhando para tudo ao seu redor, até o momento que se deparou com a linda bailarina feita de papel que estava diante do castelo. O soldadinho achou a coisa mais linda que já tinha visto em toda sua vida e acabou-se apaixonando por ela naquele momento. De repente o relógio do quarto do garoto bateu doze horas e os brinquedos do garoto começaram a se animar magicamente. Um deles começou a desenhar outros bonecos com giz para animar a festa, contudo, inesperadamente um gênio maldoso se ergueu para acabar com todo aquele barulho e ao perceber o olhar do soldadinho de chumbo para a bailarina, lhe avisou que se arrependeria no dia seguinte. No dia seguinte, o garoto ao despertar pegou seus soldadinhos e colocou-os enfileirados sobre o batente da janela, como sempre, o soldadinho perneta por último. O garoto se descuidou por um momento e um vento forte acabou derrubando o último soldadinho que caiu pesadamente até aterrissar atrás de um arbusto. O garoto ao perceber que faltava um, sentiu-se triste, mas era o perneta e ainda tinha maissoldados.
O soldadinho de chumbo, achando que jamais teria a oportunidade de olhar para a bailarina de novo ficou triste e ali ficou esperando. Uma tempestade assolou o bairro naquele dia e o soldadinho acabou ficando todo sujo. De repente, dois garotos encontraram o pequeno brinquedo e ao pegar na mão notaram que lhe faltavam uma perna. – Esse soldado não serve para nada. – Disse um dos garotos. – Se pelo menos tivéssemos mais deles poderíamos fazer uma guerra. Mas um? E ainda sem perna… – Então jogue-o fora. – Aconselhou o outro garoto. – Já que não podemos brincar com ele. – Podemos sim. – Respondeu o garoto que tinha encontrado. – Vamos fazer um barco e coloca-lo para navegar o mundo inteiro. A ideia do primeiro garoto pareceu muito divertida para seu amigo, não para o soldadinho de chumbo. Ele preferia que os garotos o entregassem para a casa de onde tinha caído, ele queria rever a linda bailarina, mas, infelizmente, estava sendo enviado para um lugar que achava muito mais longe. Não demorou muito tempo e lá estava o soldadinho de chumbo se equilibrando em um barquinho de papel. As duas crianças corriam atrás dele rindo e se divertindo, até o momento em que o barquinho acabou indo parar no bueiro. Para o desespero do soldadinho, tudo ficara escuro e estava morrendo de medo. Cada vez mais sentia-se triste por nunca mais poder encontrar a linda bailarina. Ele se lembrava de tudo sobre ela, até mesmo da linda pedra azul que trazia em seu vestido de papel. De repente, um enorme rato de esgoto surgiu e gritou. – Você não licença para navegar no meu esgoto? – O soldadinho não falava e não pode responder. O rato insistiu, mas a correnteza estava ficando cada vez mais forte e logo acabou ficando para trás. De repente o soldadinho viu uma luz no final do túnel e pensou que estava salvo, mas, assim que pode ver o mundo, percebeu que era um imenso rio. Seu barco acabou virando e por causa de seu corpo de chumbo, afundou na água. E agora, parecia realmente o fim para aquele soldadinho perneta que estava preso no fundo do rio. Ele não podia andar e muito menos chamar alguém. Foi quando de repente, um peixe surgiu e pensando que ele fosse algum tipo de comida, o engoliu, devolvendo o pequeno soldado mais uma vez para a escuridão. Agora ele não tinha certeza para que lado estava indo e muito menos se um dia veria novamente sua linda bailarina. Mas, por um golpe de sorte do destino, o peixe acabou sendo pescado e quando a mulher estava limpando-o, encontrou o pequeno soldadinho dechumbo.
Ela chamou o garoto e mostrou o que havia encontrado. Ninguém acreditou, era o soldado de chumbo que havia caído da janela. O garoto limpou o soldado e devolveu junto de seus irmãos. Ele ficou muito feliz ao ver a sua linda bailarina. Era um soldado de muita sorte, mesmo não tendo uma de suas pernas. Ele olhou para a bailarina e notou que ela parecia feliz por vê-lo também algo que deixou o soldadinho muito feliz. A vida do soldadinho parecia ter voltado ao normal, mas, inesperadamente, sem qualquer razão, o garoto pegou o soldado perneta e o levou para fora de sua casa. O soldadinho não sabia o que ele estava fazendo mas percebeu que o garoto juntava muitos gravetos. Logo em seguida, viu que o garoto riscou um fosforo e fez uma fogueira. Assim que o fogo ficou forte, ele atirou o pequeno soldadinho. O soldadinho de chumbo sentiu um imenso calor e percebeu que sua perna boa estava começando a ficar mole e que suas roupas estavam se queimando sobre seu corpo. Ele começou a se perguntar o por que o garoto havia feito aquilo, mas seu coração não conseguia, só pensava na linda bailarina que ficara para trás. Foi quando, inesperadamente, um vento soprou as chamas e o soldadinho viu alguém voando da janela do garoto em sua direção. Ele não podia acreditar, mas era a bailarina que vinha em sua direção, o garoto tentou impedi-la, mas a bailarina se desviara com a ajuda do vento e caiu sobre o soldadinho e ali, se transformou em cinzas rapidamente. O soldadinho ficou muito triste, mas agora pelo menos eles poderiam se encontrar em outro lugar. Quando a empregada da casa observou que o garoto estava brincando com fogo, correu com um balde d’água para apaga-lo, e assim que o fogo se extinguiu e o garoto subiu correndo para seu quarto, foi quando a empregada notou uma pequena pedra azul e um pequeno coração de chumbo, ela se abaixou e guardou os dois juntos e depois daquele momento, nunca mais os separou. * Tags História infantil, o
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Leitura para CriançasPINÓQUIO
* Autor do post Por elisandro * Data de publicação 18/09/2016 pinoquio-historia-infantil Era uma vez, um velho e bondoso marceneiro chamado Gepeto. Era um homem muito bondoso e estava sempre pronto a agradar as crianças que se aproximavam de sua oficina. Sempre criando brinquedos de madeira ou consertando aqueles que apareciam quebrados. Apesar de ser uma pessoa muito querida na cidade, o velho Gepeto era um homem solitário, não tinha esposa e consequentemente, não tinha filhos. O que o entristecia muito já que gostava muito de crianças. Certo dia, ao estar sozinho em sua oficina, Gepeto teve a excelente ideia de criar um brinquedo para ele, quer dizer, não era bem um brinquedo, mas sim alguém para lhe fazer companhia em momentos como aquele. Foi então que ele construiu um boneco de madeira. O boneco de madeira ficou tão parecido com um menino que Gepeto começou a conversar com eles em todos os momentos em que se encontrava sozinho na oficina, e para algumas crianças, chegou a apresenta-lo como Pinóquio. A vida do velho Gepeto parecia mais amena com a companhia daquele boneco de pau e, certa vez, passava por ali uma certa fada azul que já admirava aquele velho marceneiro e sua bondade com as crianças. Ao vê-lo conversando com o boneco de madeira como se fosse um menino de verdade, a fada azul teve uma excelente ideia. Naquela noite, quando o velho Gepeto adormeceu ela encantou aquele boneco e lhe deu vida. O boneco se levantou sem jeito e ficou deslumbrado com a fada azul que estava a sua frente. Como Pinóquio havia acabado de ganhar o direito a vida, a fada foi logo dizendo: – Você é um garoto feito por mãos de um homem muito bondoso que sonhava em ter um filho de verdade. Por não poder ter, fez um boneco de madeira que é você e o qual, para tornar a vida desse grandioso homem, decidi dar vida. – E por que a senhora, não me fez um garoto de verdade? Não tem poder para isso? – Perguntou Pinóquio achando engraçado a voz que saia de sua boca. – Eu sei falar! – Sim, Pinóquio. Você sabe falar. Não poderia deixar para aprender tudo. Veja isso como uma forma de te ajudar a se transformar em um garoto de verdade. – Mas por que a senhora não me fez de verdade? – Insistiu oboneco de madeira.
– Isso você terá que merecer… Seja tão bom, honesto e verdadeiro quanto o seu pai que em breve poderá se tornar em um garoto de verdade. Agora, fique em silêncio e espere o dia amanhecer para falar com seu pai, mas tome cuidado para não assustá-lo. – Fada? Antes de ir, como vou saber se estou fazendo as coisas certas para me transformar em um menino de verdade? – Boa pergunta… – Comentou a fada pensativa. Ela estalou o dedo e no ombro de Pinóquio surgiu um grilo falante, Pinóquio olhou-o de lado e reparou que além de aros no rosto, o pequeno grilo usava uma espécie de terno azul. – Este é o grilo falante, será como a voz de sua consciência.– Consciência?
– Sim, Pinóquio. Consciência é aquela vozinha que fica falando em nossa cabeça quando estamos para fazer algo errado. Você não tem consciência ainda por não ser um menino de verdade, por isso o grilo será a sua e ainda, lhe ensinará como se comportar e viver como ummenino.
Dizendo isso, a fada azul desapareceu e Pinóquio, obedientemente sentou-se no lugar em que estava e ali esperou o dia amanhecer. Quando os pássaros começaram a cantar e os primeiros raios de sol chegaram a janela da velha oficina de Gepeto, Pinóquio abriu os olhos, mas permaneceu em silêncio. Inesperadamente percebeu a aproximação de algo que parecia ora se arrastar, ora não. Pinóquio que não sabia o que era medo, ficou apenas observando e logo em seguida, avistou aquele que provavelmenteera o tal Gepeto.
– Bom dia, Pinóquio! – Cumprimentou o velho caminhando até a cozinha para preparar seu café matinal. Ele olhou pela janela. – Hoje parece que teremos um lindo dia… – Ele suspirou. – Pena ser um boneco de madeira, se tivesse vida, te levaria para brincar láfora.
– Mas eu gostaria de brincar lá fora. – Disse Pinóquio. O velho deu um pulo e levou a mão ao coração e olhou na direção de seu boneco que, até a noite anterior, jamais estaria em pé sozinho. – O senhor poderia me levar? Gepeto se aproximou maravilhado daquele milagre. Tocou no rosto de madeira de seu boneco. Achou que era um sonho, mas Pinóquio lhe disse que era de verdade, quer dizer, um boneco de madeira de verdade e não um menino de verdade. Gepeto não se importou e nem continuou com suas perguntas. Com toda felicidade no mundo por ter companhia, pegou o garoto de madeira nos braços e começou a rodopiar com ele enquanto festejava. Depois de conversarem e Pinóquio falar ao pai sobre a fada azul. Gepeto agradeceu em seus pensamentos e pensou que, como ele parecia tão bem quanto um menino, Pinóquio teria que viver como um menino. Gepeto saiu de sua casa correndo e pediu para que Pinóquio ficasse ali sem mexer em nada e sem ir para fora. Ele sabia que a maioria de seus vizinhos acharia aquilo muito estranho. Então ele correu para o armazém e trouxe algumas roupas e todo material escolar que Pinóquio precisaria para aprender. No dia seguinte, vestiu o seu menino de madeira e disse que iria para a escola para aprender o que os meninos de verdade aprendiam e ainda, fazer amizades para tornar sua vida mais feliz e mais parecida com a vida de um menino de verdade. No caminho, Pinóquio seguia seu destino com muita felicidade até o momento que surgiu a sua frente uma raposae um gato.
A raposa e o gato ao verem um boneco de madeira falante ficaram tão maravilhados que perceberam que aquele ser poderia lhes render muito dinheiro e por isso se aproximaram de Pinóquio. – Olá, – disse a raposa olhando para o boneco. – Onde o garotoestá indo?
– Eu não sou um garoto. – Respondeu Pinóquio contente por estar conversando com uma pessoa diferente. Ia dizer que não era um garoto, mas sentiu-se tão bem que deixou por isso mesmo. – Sou… Quem sãovocês?
– Quem somos não vem ao caso. – Disse o gato observando o garoto de perto. – Mas, nos conte garoto, para onde está indo com tantafelicidade?
O grilo tentava de todas as maneiras avisar Pinóquio a respeito daqueles homens, mas ele simplesmente não dava atenção para o pobregrilo.
– Estou indo para a escola. – Respondeu Pinóquio com um sorrisonos lábios.
– Escola? – A raposa sorrateira olhou para o gato com um sorriso maldoso nos lábios. – Garotos inteligentes como você não perdem tempo com escola, sabia? – A melhor escola é a do mundo, garoto. – Reforçou o gato auxiliando o amigo. – Essa sim dá aulas para toda vida, aliás, nem precisa ficar preso em uma sala ouvindo uma pessoa metida a inteligente tentando ensinar um monte de bobagens… – Na escola da vida você aprende vivendo. – Completou a raposa. – Estamos nessa escola desde que nascemos e agora estamos indo nos divertir com um show de marionetes que com certeza você iria sedivertir.
– Pinóquio! – Alertava o grilo próximo de sua orelha. – Não vai com eles, você vai se dar mal. Pinóquio estava tão curioso por aquele espetáculo de marionetes que, além de ignorar o pobre grilo ainda o afastou com um safanão. A raposa e o gato riram e seguiram para o show de marionetes. Ao chegar ao show, Pinóquio ficou tão deslumbrado com tudo que nem percebeu que estava no palco ajudando os outros bonecos de madeira. As crianças que estavam ali se divertiam tanto que, o dono do show de marionetes viu que aquele novo boneco lhe deixaria muito rico. Foi aí que a raposa muito esperta disse que o boneco de madeira era dela e o vendeu para o dono do show de marionetes. Assim que o show terminou, Pinóquio tentou ir embora, mas como o dono havia pago por ele, acabou ficando preso. Naquela noite Pinóquio chorou muito e aprendeu o que era saudade. Sentia falta do velho Gepeto e até mesmo de seu amigo grilo falante que tanto lhe avisara. Com o passar da noite, Pinóquio avistou um brilho azul e logo percebeu que era a bondosa fada azul. – O que está fazendo preso nessa gaiola, Pinóquio? – Perguntou a fada azul. – Como veio parar aqui? – Eu acabei me perdendo do caminho da escola e acabei ficando preso neste lugar. – Mentiu Pinóquio. Ele não queria que a fada azul brigasse com ele e por isso, inventou aquela história. – A senhora pode me tirar daqui? Inesperadamente, o nariz de Pinóquio começou a crescer e ele se assustou muito com aquilo. – Pinóquio. – Começou a fada azul. – Mentir é algo muito feio e por isso seu nariz cresceu. Toda vez que mentir, seu nariz crescerá mais e mais. E para parar de crescer é só dizer uma verdade. Foi então que Pinóquio contou toda a verdade e seu nariz voltou ao tamanho normal. A fada ficou feliz com a atitude do garoto e voltou para o lar das fadas. Pinóquio se dirigia para a vila de seu pai quando percebeu um grupo de crianças correndo, curioso como era, perguntou ao último deles: – Para onde vão com tanta pressa? – Vamos para a ilha da diversão. – Respondeu o garoto. – Lá não tem escola e muito menos responsabilidades. Só diversão e muitodoce.
Pinóquio decidiu acompanhar os garotos, o grilo tentou evitar que caísse em outra armadilha, mas não havia formas de fazer o garoto desistir da ideia. E como era responsável pelo garoto, o grilo acabouacompanhando-o.
A ilha era um lugar de diversão, com muitos brinquedos e muitos doces. Todas as crianças que haviam chegado com Pinóquio no barco estavam correndo para um lado para outro, ora comendo, ora brincando. Não demorou muito tempo para o cansaço cair sobre todas as crianças que acabaram adormecendo. Pinóquio também descansou, mas como era de madeira, não demorou muito para despertar. – O que é isso? – Perguntou o grilo assustado ao perceber orelhas em seu amigo. – Nasceram orelhas em você? E orelhas deburro!
Pinóquio correu para o rio e ao olhar em seu reflexo, percebeu que orelhas de burro estavam nascendo em sua cabeça, olhou para os outros garotos e percebeu que alguns além de orelhas de burro, já tinham patas e rabos. Imaginando o que estava prestes a acontecer, acordou as crianças e ao perceberem o que estava acontecendo, todas correram para o barco, mas com aquelas partes de burro, nenhuma estava apta para navegar. Foi quando Pinóquio, chamou por socorro. Quando a fada azul chegou, ficou feliz por saber que Pinóquio havia chamado ajuda não somente para ele, mas para todos os garotos que ali estavam. Ela perguntou como havia parado ali, mas novamente mentiu e seu nariz cresceu mais uma vez. Agora ele não assustou com aquilo, então ele baixou a cabeça e contou a verdade e seu nariz voltou ao normal. Então a fada azul ajudou Pinóquio e seus novos amigos avoltarem para casa.
Pinóquio depois de tantos apuros, decidiu seguir diretamente para sua casa. Estava com saudades do pai e agora entendia muito bem por que lhe fizera ir para a escola, ele queria que Pinóquio fosse uma criança como qualquer outra e que aprendesse a conviver com outras. Mas ao chegar em casa, Pinóquio percebeu que o bom velhinho não estava ali e ficou triste, o grilo falante, muito esperto, notou um bilhete em que dizia que o velho sairia em busca do filho. Eles saíram em busca de alguma notícia a respeito do velho Gepeto e acabaram descobrindo que ele havia saído de barco em busca de seu único filho, mas que, infelizmente, acabara sendo engolido por uma baleia. Aquela notícia fez Pinóquio sentir-se muito mal, afinal de contas, era por sua culpa que o seu pai havia saído em busca. Pinóquio então pediu para que o grilo lhe explicasse o que era uma baleia e assim que soube o que procurar, se atirou no mar em busca da baleia que havia engolido seu pai. O grilo sabia que era uma loucura, mas não podia deixar o garoto ir atrás do pai sozinho e, sem pensar duas vezes, se segurou em suas costas e juntos foram a busca dabaleia.
Não demorou muito tempo e logo uma enorme baleia surgiu na frente de Pinóquio, ela abriu a boca e engoliu o garoto. Dentro da baleia, Pinóquio saiu procurando pelo pai e, para sua surpresa, notou um pequeno barco e um velho de cabeça baixa. Pinóquio se aproximou e viu que era seu pai. Quando o velho Gepeto percebeu que Pinóquio estava ali, ficou tão feliz que chorou de felicidade. Ao ver tanta felicidade, Pinóquio disse para si mesmo que nunca mais faria seu pai sofrer de preocupação. Foi então que, para escaparem da baleia, o velho Gepeto teve uma ótima ideia e acendeu uma fogueira no interior da baleia e não demorou muito tempo para serem espirrados de dentrodela.
Ao chegarem em casa, Pinóquio e Gepeto estavam muito felizes por estarem juntos novamente. Pinóquio não mentiu e contou tudo para seu velho pai que ouviu tudo que havia para ser ouvido. Naquela noite, Pinóquio recebeu a visita da fada azul novamente, mas desta vez, elenão havia chamado.
– Você aprendeu muito sobre o amor, lealdade e o que é certo e errado, Pinóquio. Estou muito feliz por ter dado vida a um boneco depau tão bom.
A fada depois dessas palavras desapareceu e, Pinóquio adormeceu. Mas no dia seguinte, assim que despertou, notou que havia algo diferente, foi então que notou que se transformara em um garoto de verdade e a partir daquele dia, ele e Gepeto nunca mais deixaram de ser felizes. * Tags História infantil,
Pinóquio
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Leitura para CriançasRAPUNZEL
* Autor do post Por elisandro * Data de publicação 18/09/2016 Era uma vez, um casal pobrezinho que viviam em uma choupana. Não tinham comida em abundância, mas davam para se sustentar. Certo dia, a mulher descobriu que estava grávida e começou a sentir muito desejo. Como o marido amava muito sua mulher, se esforçava a saciar suas vontades, até o dia que o olhar faminto da mulher caiu sobre osnabos da vizinha.
Ao lado da pobre choupana vivia uma bruxa que adorava cultivar nabos e por usar magia, os campos sempre estavam repletos de suculentos nabos. O marido, querendo saciar o desejo de sua amada esposa, entrou sorrateiramente no quintal para afanar alguns para sua mulher, uns dois ou quatro não fariam falta alguma para a bruxa. O marido se esgueirou e quando estava prestes a voltar para a casa com os nabos para um guisado, eis que a bruxa o pega pulando o portão de volta para sua casa. A bruxa ao ver o vizinho roubando seus preciosos nabos, ficou tão furiosa que jogou um feitiço que o impediu de sair de seu quintal. Com medo de não voltar ver a esposa, o homem foi logodizendo:
– Senhora bruxa… me desculpe, não queria roubar seus nabos, mas minha mulher está grávida e está com muito desejo de um guisado. – Mas por que você não pediu? – A senhora nunca ofereceu um nabo sequer para nós em todo esse tempo que somos vizinhos. A senhora bem sabe que às vezes passamos dificuldades. Jamais imaginei que nos daria algo caso pedíssemos… A velha bruxa olhou para o homem durante alguns momentos. O homem ficou com medo do que ela poderia fazer com ele, mas a velha bruxa, se interessou por aquela conversa de gravidez. – Você pode levar quantos nabos quiser para sua esposa. – O homem sorriu de felicidade. – Mas quando sua filha nascer, terá que dá-la a mim para cria-la. – A bruxa percebeu que o homem hesitou. – Sei que ama sua mulher e que uma mulher grávida com desejo pode passar muito mal. Acho que não vai querer isso para sua esposa, nãoé mesmo?
– E se mesmo assim, eu não aceitar? – Perguntou o homem. – Então, além de devolver os nabos, terá que plantá-los de novo e… – A bruxa se aproximou do homem. – E ficará aqui em minha casa para o resto de sua vida me ajudando a plantar. – E se eu me recusar? – Aí é sua querida esposa que irá pagar. O homem não tinha escolha e se arrependeu amargamente de ter pisado no quintal da velha bruxa. Sem alternativas, ele simplesmente aceitou e voltou para casa com todos os nabos que podia carregar. Sua mulher naquela noite matou sua vontade e adormeceu feliz ao lado do marido que estava preocupado com tudo que acontecera. Os meses foram passando e a mulher deu à luz a uma linda menina de cabelos dourados. Deu o nome de Rapunzel. A mãe estava feliz com a filha, mas ao mesmo tempo preocupada, sabia que precisaria alimentar a criança decentemente para que crescesse forte e saudável, mas as coisas não eram fáceis para eles, nem ao menos leite a mãe tinha para oferecer para sua pequena Rapunzel. Depois de alguns dias a bruxa bateu a porta do casal. A mulher atendeu mas não permitiu que ela entrasse em sua casa. A bruxa ficou muito brava com aquilo e disse: – Deveria entrar em sua casa como o covarde de seu marido entrou na minha quando sentia vontade de comer nabos? – A mãe de Rapunzel lembrou-se daquele episódio, mas não convidou a bruxa para entrar. – Eu peguei seu amado marido me roubando e permiti que ele voltasse para você, mas com uma condição – ela apontou para a criança que a mulher trazia nos braços. – Me entregar essa criança para criar. A mãe ficou horrorizada e correu para dentro com a criança. Olhou para o marido que estava envergonhado com o que havia feito. A esposa perguntou o porque e depois de explicar tudo que havia acontecido a mulher, ficou mais calma. Então o marido foi até a porta e a bruxacomeçou a falar.
– Posso dar uma vida melhor para sua filha. Ela não vai passar fome ou dificuldades como vocês passam. Viverá feliz comigo e poderão vê-la quando bem entenderem. E ainda, deixarei minha casa e minha terra mágica para vocês. O pai estava pensando em expulsar a bruxa de sua propriedade, mas a mãe, que ouvira tudo, sabia que a bruxa tinha razão. Ela não queria que sua pequena e linda Rapunzel tivesse um destino tão triste quanto o dela. Detestaria vendo-a chorar de fome. E por isso, a mãe de Rapunzel se levantou e foi até a porta. – A senhora cuidará bem de nossa filha? – A bruxa assentiu. – A manterá sempre protegida? – Ela assentiu novamente. – E vai cumprir tudo que falou que faria? – Ela assentiu novamente e a mãe entregou a criança nos braços da bruxa. – Onde a senhora vai morarcom ela?
– Assim que souber o local, venho e digo a vocês, agora, podem entrar na nova casa de vocês e sejam felizes. Os pais entraram na casa da bruxa e ali viveram tanto quanto puderam. A bruxa, nunca mais apareceu para eles e o desgosto acabou indo devorando cada um pouco a pouco. Eles não sabiam onde estava sua linda Rapunzel, uma criança que despertava uma saudade tão intensa que chegou a enlouquecer os dois. Rapunzel cresceu linda e saudável, não chamava a bruxa de mãe, mesmo ela tendo um cuidado todo especial com a garotinha. Os cabelos de Rapunzel eram muito compridos, a bruxa gostava de cabelos longos. Quando a menina começou a ficar ainda mais linda e mais curiosa quanto aos pais, a bruxa decidiu encerra-la em uma imensa torre que não tinha entrada, apenas uma janela, onde a linda Rapunzel passava seus dias tocando sua harpa. Certa vez, um belo príncipe passara próximo da torre e aquela linda e triste melodia chamara sua atenção. Ele procurou por sua origem e acabou descobrindo uma imensa torre e, sentada na janela, lá estava a mais bela e talentosa mulher que vira em sua vida. O príncipe, se escondeu e ficou apenas ouvindo a canção, observando como poderia chegar próximo daquela linda garota que parecia tão triste. Ele procurou por alguma porta, mas não havia nada além daquela janela. Foi quando, inesperadamente, percebeu a aproximação da velha bruxa. Ele olhou para cima e pediu para que Rapunzel jogasse suas tranças. Rapunzel atendeu o pedido da mulher e lá estavam os longos cabelos louros sendo jogados para a bruxa. O príncipe ficou maravilhado com os longos e enormes cabelos daquela linda garota e também da maneira que a bruxa subia até onde ela estava. Sorrateiramente, ele voltou para o castelo, sabendo exatamente como faria para chegar lá no dia seguinte. E como combinado, na manhã seguinte, lá estava o príncipe. Ele se aproximou da torre e, depois de se certificar que a bruxa não estava por perto, pediu para que Rapunzel atirasse suas tranças. Rapunzel fez como no dia anterior e atirou as tranças o príncipe subiu e ao chegar ao quarto, a garota se assustou. Não tinha costume de ver ninguém além da bruxa. Mas com o tempo, foi acostumando com o príncipe e maravilhada com tudo que eledizia.
Foi então que bolaram um plano para que Rapunzel pudesse sair daquela torre e conhecesse o mundo que havia ao seu redor. Como ela não poderia descer escalando seu próprio cabelo, na manhã seguinte o príncipe trouxe muitas fitas para que ela usasse como cordas. E na manhã seguinte lá estavam o príncipe e a Rapunzel caminhando juntospelo reino.
Ela estava maravilhada com tudo que estava vendo pela primeira vez e não demorou muito tempo para se apaixonar pelo príncipe. Mas, a bruxa que era muito esperta, acabou descobrindo a fuga de sua querida Rapunzel e foi atrás dela. Assim que a encontrou, a tomou do príncipe e levou de volta para sua torre. Mas a bruxa já havia sido roubada por um coração apaixonado e sabia que o príncipe faria de tudo para tê-la de volta. Então, cortou o cabelo de Rapunzel na torre e a escondeu em uma caverna bem longe dali. Na manhã seguinte, a bruxa que estava no lugar de Rapunzel ouviu o príncipe pedindo para jogar suas tranças. Ela jogou e ficou esperando que o rapaz subisse. Assim que chegou à janela de Rapunzel o príncipe se assustou-se com a bruxa e acabou caindo sobre espinhos. A queda fora tão violenta que os espinhos furaram seus olhos. Cego, com o coração partido e sem saber para onde ir, o príncipe começou a caminhar pelo reino. Não demorou muito tempo para suas roupas ficarem puídas, sem esperanças de encontrar o caminho de casa ou a sua amada Rapunzel, continuou caminhando e dormindo na floresta. Até o dia que ouviu uma música que chamou sua atenção. Aquela música só podia ser feita por Rapunzel. O príncipe apurou os ouvidos e foi seguindo a canção, ele não sabia onde estava entrando, mas quando Rapunzel viu seu amado príncipe todo sujo e cego, ficou muito triste. O príncipe ficou contente por encontrar sua amada e se atirou em seus braços, Rapunzel chorou lágrimas de felicidade sobre os olhos do príncipe e milagrosamente, voltou a enxergar. Felizes, voltaram para o castelo e a alegria tomou conta de todos. No dia seguinte, o rei enviou alguns leais seguidores para derrubar a torre. A bruxa que dormia pesadamente na cama de Rapunzel só percebeu o que estava acontecendo quando sentiu tudo tremendo e caindo, mas era tarde demais para fugir e acabou sendo soterrada pelos escombros da torre que usava para trancafiar a pobre Rapunzel. Ninguém lamentou a morte da bruxa, todos no castelo estavam muito felizes com o casamento de Rapunzel com o príncipe, e depois daquele dia, nenhuma outra música de Rapunzel fora triste. * Tags História infantil,
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Leitura para CriançasCINDERELA
* Autor do post Por elisandro * Data de publicação 18/09/2016 Era uma vez um rico comerciante que adorava contar histórias fantásticas sobre dragões e castelos para sua filha, Cinderela. Ambos viviam em uma linda casa de campo e suas vidas pareciam perfeitas. Quer dizer, pelo menos de Cinderela que não havia conhecido a mãe, seu pai sempre lhe contava que ela havia partido em uma viagem, mas que um dia iriam se encontrar. Ele amava muito a filha, na verdade, era tudo que tinha. Cinderela começou a crescer e o pai percebeu que precisava de alguém para ajudar a criar sua menininha que aos poucos se tornava uma linda donzela. Além desse motivo, o pai de Cinderela estava cansado de ficar sozinho e sentia a necessidade de ter uma companheira ao seu lado, já fazia muito tempo… Em uma de suas viagens à negócios, eis que o pai retorna para casa com uma mulher chamada Lady Tremaine. Cinderela ao ver aquela mulher saindo da carruagem, achou estranho mais correu para receber o pai. Logo após o abraço carinhoso, o pai apresentou a mulher que lhe acompanhava como sua esposa: – Nos conhecemos durante minha viagem, filha. – Explicou o pai. – Nos apaixonamos, nos casamos e aqui estamos. – De repente, duas garotas desceram da carruagem. O pai percebendo a curiosidade de sua amada filha, continuou. – E essas são as filhas de Lady Tremaine: Drizela e Anastácia. Cinderela ao ver aquelas duas jovens ficou muito feliz por ter outras pessoas para brincar além do pai, não que não gostasse das brincadeiras de seu pai, ela amava brincar com o pai, mas com garotas, as brincadeiras poderiam ser mais divertidas, então ficou feliz pela notícia e também, contende pelo seu pai parecer tão feliz comaquela reunião.
Os dias foram passando e aos poucos Cinderela foi percebendo que, tanto sua madrasta quanto suas duas filhas, não gostavam muito dela. Quando seu pai não estava por perto, a tratavam muito mal. Cinderela não compreendia e tentava de todas as maneiras agradar aquelas pessoas para seu pai continuar com a felicidade que vinhademonstrando.
Em um de seus regressos, o pai voltou para casa sentindo-se muito mal. Ele não sabia exatamente por que, mas acabou ficando na cama durante muitos dias. Cinderela só saía de perto quando sua madrasta lhe pedia para deixá-los a sós. Cinderela não sabia o que estava acontecendo, mas sentia que aquilo não era nada bom. – Filha? – Chamou o pai certa vez. Ele estava de olhos fechados, mas ele sabia que Cinderela estava por perto. Ele começara a perceber que sua nova esposa não se simpatizava muito com a filha. Cinderela se aproximou do pai e segurou sua mão, ao sentir o calor da pequena mão da filha, continuou. – Acho que cometi um grande erro em minha vida e agora… Não tenho como consertar… Sinto muito por tudo e, quando não estiver mais aqui, lembre-se da viagem… – O senhor vai viajar com a mamãe? – Perguntou Cinderela. – Sim, está chegando minha hora de viajar. – O pai sorriu com os olhos fechados. – E nós dois estaremos te esperando e olhando por você. Você promete que vai fazer de tudo para ficar bem? – Cinderela começou a chorar sem saber por que, fez que sim com a cabeça. – Você sempre foi uma boa menina, minha querida. As coisas vão melhorar, acredite que coisas ruins acontecem para boasacontecerem.
Aquelas foram as últimas palavras que ouviu de seu pai. Quando sua madrasta chegou ao quarto e a viu segurando a mão gelada de seu pai. Chamou os criados da casa e depois a expulsou daquele lugar. E a partir daquele dia, a vida de Cinderela, nunca fora a mesma. Agora Lady Tramaine era dona de tudo, inclusive, do destino de Cinderela. Cinderela tornou-se mais uma empregada da casa, porém, seu serviço era muito mais pesado do que qualquer outro empregado de seu pai. Com o tempo, o dinheiro que o pai juntara durante toda sua vida começou a acabar e aos poucos, sua madrasta começou a dispensar os antigos funcionários, ficando apenas com asua enteada.
A vida de Cinderela mudou radicalmente e agora passava todos os seus dias trabalhando e servindo sua madrasta e seus filhas que, como a mãe, a maltratavam e menosprezavam cada vez mais. Cinderela já não sorria mais, seu coração era esperança de dias melhores, de que todo aquele pesadelo um dia acabasse e a felicidade voltasse para acasa de seu pai.
Os anos foram passando e nada melhorando. Cinderela não tinha nenhum amigo, com exceção de dois ratinhos que viviam próximos da cozinha esperando por alguma migalha que a garota lhes dava. Eles não faziam nada de ruim, apenas se aproximavam da garota e ficavam de pé como se pedissem por comida. Cinderela gostava tanto daqueles dois pequeninos amigos que chegou a dar nomes a eles: Gus e João. Certa vez, enquanto Cinderela limpava os quartos de cima da casa, ouviu alguém batendo a porta. Ela achou estranho, afinal de contas, havia muito tempo que ninguém os visitava. Se perguntou quem poderia ser, porém, ao perceber que sua madrasta ficara sentada sem ao menos parecer ter ouvido, imaginou que poderia ser algum cobrador. – Abram em nome do rei! – Gritou o homem que provavelmente estava a porta. Ao ouvir aquelas palavras, a madrasta e suas filhas correram para atende-lo e Cinderela desceu as escadas para ouvir o que o rei queriam com eles. – Boa tarde, gentis damas! – Começou o mensageiro do rei enquanto lia algo. – A vossa excelência, o Rei, convida a todas as súditas para o baile real onde apresentará seu filho e herdeiro de sua coroa. O mensageiro após ler aquelas palavras, enrolou novamente e entregou para a madrasta. Ela fez uma reverência e assim que o mensageiro virou as costas, olhou para as filhas, comemorou. Anastácia não entendeu o motivo de tanta felicidade que era comemorada pela mãe epor Drizela.
– Às vezes tenho plena certeza que você puxou completamente o lado obtuso de seu pai, Anastácia. – Começou a madrasta enquanto caminhava de um lado para outro na sala. – Isso significa que o rei pode se apaixonar por uma de vocês duas e termos que deixar tudo isso para viver uma vida verdadeiramente a nossa altura. – Eu posso ir também? – Perguntou Cinderela, sem jeito. Ela nunca havia conhecido o castelo, só sabia das histórias que seu pai contava e desejava vê-lo com seus próprios olhos. Cinderela não queria conhecer o príncipe, queria apenas ver tudo que seu pai costumava contar em suas histórias. – Não! – Respondeu Drizela. – Você não tem classe para ir aum lugar assim!
– Claro que pode. – Drizela não esperava que sua mãe permitiria que aquela garota suja e horrorosa. Olhou para ela com assombro, mas Lady Tremaine, continuou. – Desde que termine todas suas tarefas e encontre uma roupa decente para usar. Você não pode ir com seu traje de empregada da casa. Cinderela sabia que os dias que antecediam o baile não seriam fáceis. Ela teria que trabalhar dobrado e ainda, fazer tudo que a madrasta e suas filhas pediam. Algo que fazia com um sorriso nos lábios só por acreditar que poderia conhecer um castelo de verdade. Cinderela nunca fora tão maltratada em toda sua vida, mas ela estava decidida, queria conhecer o castelo. No dia do baile, Cinderela olhou tudo ao seu redor e notou que tudo estava muito limpo. Ela havia feito a sua parte e só faltava o principal: o vestido. Lembrou-se de um antigo presente que seu pai lhe dera dizendo que fora um dos últimos desejos de sua mãe. Ela subiu até o quarto, abriu o baú e tirou de lá um lindo vestido. Ela vestiu e como sua madrasta e as filhas experimentavam roupas, decidiupedir a opinião.
Drizela era a mais vaidosa das irmãs e estava detestando seu vestido. Quando percebeu o vestido de Cinderela, ficou tão louca por ele que tentou tirar o vestido a força o que acabou rasgando a única lembrança que a pobre garota tinha de sua mãe. Cinderela subiu para seu quarto chorando e com o vestido rasgado e como se não bastasse, ouviu a voz de sua madrasta dizendo que agora não poderia ir mais por não ter nada para vestir. Cinderela se jogou em sua cama e começou a chorar. Chamou pelo pai e por sua mãe, mas nenhum deles respondeu como ela esperava. Foi quando sentiu pequenas patinhas caminhando pelo seu braço, ela não se assustou pois sabia que eram seus únicos amigos que estavam ali para consolá-la de alguma maneira. Ela pegou os dois ratinhos na mão e caminhou até a janela ao ouvir a voz de sua madrasta e das duas terríveis filhas felizes rindo enquanto entravam na carruagem. – Por que ela é tão malvada comigo? – Conversava ela com os dois ratinhos que a olhavam e se entreolhavam como se desejassem falar algo para sua amiga que chorava. – Sempre fiz tudo para agradá-la, mas ela sempre me tratou muito mal… Eu queria tanto ir nesse baile, meus amiguinhos e agora… Eu queria tanto… – Queria? – Cinderela se assustou com aquela voz doce e melodiosa que ouviu em seu quarto. Ela virou-se e não viu ninguém. – Devo estar ficando louca… – Disse para seus amiguinhos enquanto enxugava as lágrimas. – Agora estou ouvindo vozes. – Está ouvindo vozes, sim, minha querida. – A voz doce se fez ouvir. – Mas você não está louca e você vai ir ao baile. – Quem está aí? – De repente, um pequeno brilho surgiu diante de Cinderela e, aos poucos, foi crescendo até se transformar em uma bela mulher. Cinderela, assustada, se distanciou da mulher ao perceber que seus pés não tocavam o chão. Reparou que tinha o rosto mais lindo que já vira. – Quem é você? – Sou alguém que quer te ajudar a ir ao baile. – Respondeu a mulher que segurava uma pequena vara em suas mãos. – Mas, como? – Perguntou Cinderela sentando-se em sua cama. Os ratinhos desceram rapidamente pela parede e se colocaram em pé diante da amiga que os acariciou com carinho. A fada percebeu e sorriu. – Não tenho vestido e mesmo que tivesse, não posso ir a pé até o castelo, chegaria no final do baile. – Cinderela. – A fada se aproximou e disse. – Sou sua fada madrinha e quando digo que vai ao baile, você irá ao baile. – A fada se distanciou e apontou a pequena vara que trazia nas mãos. Subitamente Cinderela se viu no vestido de sua mãe, mais do que perfeito, além de reparado, haviam seda e brilhos que refletiam a luz como pequenas estrelas. – Gostou? – É lindo. – Disse Cinderela enquanto rodopiava. – Mas nãotenho como ir.
– Isso podemos dar um jeito. – A fada se abaixou e estendeu a mão para os dois ratinhos que subiram em sua mão. – Mas isso temos quefazer lá fora.
Ao chegar no exterior da casa, a fada colocou os dois ratinhos no chão e ao apontar a vara para eles, se transformaram em dois lindos cavalos brancos. Cinderela ficou maravilhada e seus olhos encheram-se de lágrimas de felicidade. A fada se distanciou e pegou uma abobora que estava por ali e transformou no restante da carruagem. – Agora você pode ir ao baile, Cinderela. – Disse a fada. A garota feliz da vida foi entrando na carruagem, mas a fada a impediu. – Você não pode ir desse jeito, Cinderela. – Cinderela olhou para seu vestido e para tudo mais, estava linda e com os cabelos arrumados, como não podia ir daquele jeito? – Você estádescalça.
Cinderela estava tão feliz com tudo que nem percebera que estava descalça. A fada apontou a varinha para os pés da garota e eis que um lindo e maravilhoso sapatinho de cristal surgiu do nada. – Agora você pode ir. – Obrigada. Muito obrigada. – Mas, você precisa voltar antes da meia-noite. – Informou a fada e logo em seguida, sumiu. Cinderela queria pedir mais alguns minutos, mas não deu tanta importância, ela estava indo para o baile e era tudo que importava para ela naquele momento. Ao chegar ao castelo, lembrou-se do pai e ficou muito feliz por ver que suas histórias eram reais e acabou pensando no conselho que dera quando mencionou que coisas ruins acontecem para boas acontecer. Ao entrar no baile, todos pararam para ver quem era aquela linda garota que aparecerá. Todos os casais que dançavam e até mesmo a música parou por um breve momento. O príncipe que até aquele momento estava apático ao lado de seu pai achando aquilo uma perda de tempo, ao ver aquela linda garota, se levantou de seu lugar e a tiroupara dançar.
Cinderela estava tão deslumbrante que ninguém parecia reconhece-la. Dançou com o príncipe em silêncio, ambos sentiam algo que acontecia entre os dois, era algo forte demais para ser explicado e, Cinderela tinha a impressão que era algo com a mesma força que as palavras de seu pai tinha quandofalava de sua mãe.
Inesperadamente, o relógio começou a tocar, Cinderela estava tão feliz que só lembrara que tinha que ir embora, na nona badalada. Ela largou o príncipe e saiu correndo, deixando para trás um de seus sapatos de cristal. Drizela se aproximou da garota que corria do baile e notou quem era. No momento não disse nada, mas ao olhar para sua mãe, ela entendeu quem era. Cinderela chegou a carruagem e os cavalos dispararam antes da magia terminar. Gus e João corriam e relinchavam felizes da vida, se o sonho de Cinderela era ir ao baile, o sonho dos dois ratinhos eram se tornar um animal grande que todo mundo pudesse perceber e que não tivessem medo. Ao chegar perto da entrada de sua casa, a magia acabou e Cinderela se viu com o velho vestido estragado e seus dois amiguinhos à sua frente. Naquela noite, Cinderela sentiu-se feliz, pelo menos até a chegada de sua madrasta que chegou até mesmo a bater por ter estragado a oportunidade de Drizela de conquistar o tão desejado príncipe. Naquela noite, mesmo depois de ser esculachada, Cinderela adormeceu feliz. Mas alguém não estava nenhum pouco feliz… O príncipe não conseguia dormir, sua mente não parava de pensar naquela linda mulher que surgira de repente em sua frente. Só podia fazer parte da nobreza. Ele não sabia seu nome, tudo que sabia da garota era que havia deixado um lindo sapato de cristal para trás. Foi então que teve a ideia de percorrer o reino em busca do pé que calçaria aquele lindo sapatinho. Falou com seu pai de suas intenções e disse que havia encontrado alguém para amar. Na manhã seguinte a notícia da busca pela dona do sapatinho de cristal correu o reino e a madrasta de Cinderela sabendo de quem era aquele sapato, trancou sua enteada no quarto para não correr o risco de perder a oportunidade. Drizela usava o mesmo manequim de Cinderela e provavelmente calçaria o sapatinho sem problemas, se casariam e viveriam felizes e ricos para sempre. Cinderela viu quando a carruagem real chegou em sua casa, viu o príncipe e sentiu seu coração pulsar loucamente. Mas, ela estava presa ali e não tinha como chamar atenção de ninguém. O príncipe entrou na casa de Cinderela e tentou calçar o sapatinho no pé de Anastásia, mas ele não entrou. Drizela já comemorava e ofereceu o pé ao lindo príncipe, mas seu pé também não entrou. – Corri o reino inteiro. – Começou o príncipe. – Já calcei o sapato em todas as garotas e ainda não encontrei nenhum pé que servisse neste lindo sapatinho. – Drizela começou a bate com o pé no sapato tentando força-lo a entrar, mas ele parecia não caber. – Tem alguma outra garota em casa? – Não… – Respondeu a madrasta sem pestanejar. Se não fosse uma de suas filhas, não seria ninguém daquele lugar. Cinderela não merecia aquilo. – Somos apenas nós três, alteza. O príncipe se preparava para ir embora, quando de repente, Gus e João conseguiram pegar as chaves que estavam sobre a mesa e, rapidamente, correram para o quarto de Cinderela. Eles passaram a chave por baixo da porta e foram mexer com a garota para ela ver o presente que haviam trazido. Quando Cinderela viu a chave, abriu a porta e desceu correndo, sua madrasta tentou impedi-la de sair, mas, como o príncipe ainda estava próximo da porta, ouviu aquela outra voz e retornou para o interior da casa. Por um segundo os olhares de Cinderela e do príncipe se encontraram e sem dizer nenhuma palavra, o príncipe se ajoelhou diante da garota que ainda estava com o vestido rasgado, ofereceu o sapatinho e Cinderela calçou-o perfeitamente. O príncipe nem havia reparado que era ela, não olhara para os pés, ele ainda olhava para os olhos da garota e sabia que eram por aqueles olhos que havia se apaixonadoperdidamente.
– É você… Minha amada. Gostaria de se casar comigo? – Sou apenas uma camponesa… – Começou ela. – Não tenho nada para oferecer a vossa alteza a não ser o meu amor e todos os dias de minha vida a partir de agora. O príncipe sorriu, beijou as mãos de Cinderela e respondeu. – Para mim é a maior riqueza que posso desejar vindo de uma criatura tão linda quanto você e, não me chame de alteza, mas sim de Henri e amanhã, de esposo. Cinderela e o príncipe saíram da casa sem olhara para trás, estavam muito felizes e depois daquele dia, houve muitos dias de festa para comemorar o casamento tão esperado do príncipe. Seu pai, o rei, nem se importou pelo fato de Cinderela ser apenas uma camponesa, ela tinha um coração tão nobre que não teria dificuldade alguma de ser uma rainha e esposa maravilhosa. Os dois amigos, Gus e João se mudaram para o castelo e agora viviam comendo tudo do bom e do melhor, o príncipe Henri havia aceitado aquelas criaturas como amigos de estimação de sua amada, ainda mais por parecer que eles entendiam o que era pedido a eles. E assim, todos viveram felizes para sempre… Quer dizer, nem todos, a madrasta e suas terríveis filhas agora trabalhavam no castelo para pagar as dívidas que fizeram durante os anos, sujando o nome do pai de Cinderela. -------------------------Categorias
Leitura para Crianças CHAPEUZINHO VERMELHO * Autor do post Por elisandro * Data de publicação 18/09/2016 Era uma vez uma linda garotinha de olhos negros e cabelos que mais pareciam com raios solares de tão dourado que eram. Essa linda garotinha vivia em uma vila nas margens de uma floresta com a sua mãe. A mãe tentou trazer para morar com elas a vó da criança, mas ela não queria sair de sua casa no meio da floresta, um lugar que a linda garotinha conhecia muito bem por acompanhar a mãe em suasvisitas.
Mas a criança começou a crescer e sua mãe começou a se cansar cada vez mais daquelas caminhadas. Um dia, teve a ideia de mandar sua filha sozinha para levar os mantimentos que a vó tanto gostava, mas, naquela floresta o vento era muito frio e para proteger a filha, sua mãe lhe fizera uma pequena capa com um capuz da cor vermelha. Uma cor que se destacava de todo verde que havia ao redor, caso precisasse, seria fácil encontrar sua filha. A garota gostou tanto da roupa que, a partir do momento que a mãe a vestiu, nunca mais quis tirar. Com o tempo, acabou ficando conhecida como Chapeuzinho Vermelho por todos seus vizinhos. E a garotinha gostava daquele apelido, quando ouvia alguém a chamando por aquele nome, ela sorria e saia caminhando, saltitante de tão contente e satisfeita com uma roupa tão bonita. Certo dia, sua mãe fez alguns pães, doces e algumas outras coisas com intenção de levar para a avó da Chapeuzinho, mas depois de arrumar tudo na cesta, sentiu-se extremamente cansada e sabia que não teria ânimo para atravessar a floresta. Ela olhou para a cesta e sentiu-se triste com tudo que fizera com tanto carinho para a avó, tudo poderia estragar caso não levasse logo. Foi então que ela teveuma ideia.
— Chapeuzinho? — Chamou ela da porta. Sua filha gostava tanto de ser chamada de Chapeuzinho que até mesmo sua mãe adotara o apelido.— Chapeuzinho?
Como Chapeuzinho não estava muito longe de sua casa, depois de alguns minutos lá estava ela diante de sua mãe, com as mãos unidas diantedo corpo.
— Querida, preciso que me faça um favor. Como sabe, sua vozinha não tem se sentido muito bem e com certeza ela não vai chegar perto do fogão para cozinhar. — Ela entregou a cesta para a filha. — Você poderia levar essa cesta para ela? — Claro, mãezinha. — Respondeu Chapeuzinho. Era uma criança bem educada e muito gentil. Chapeuzinho sempre estava pronta para ajudar quem precisasse de sua ajuda. — A senhora não vem comigo? — Mãezinha está cansada minha querida e você já está bem grandinha, acho que consegue ir até a casa de sua avó, não é mesmo? — Chapeuzinho assentiu com um sorriso nos lábios sentindo-se um pouco mais adulta com aquela responsabilidade. Mas a mãe avisou: — Sei que você conhece muito bem o caminho, mas tome muito cuidado, não converse com estranhos e se alguém lhe oferecer algum docinho,saía correndo.
Chapeuzinho Vermelho meneou a cabeça afirmativamente e com a cesta em seu braço, saiu saltitante pela floresta. Apesar de seguir a trilha para a casa de sua avó, a floresta parecia muito fechada para olhos tão novos e era um lugar perfeito para alguém mal intencionado ficar esperando. Claro que Chapeuzinho não pensava no perigo, ela não sabia exatamente o que significava a palavra medo. Foi então que, logo a frente percebeu um enorme lobo que a encarava com olhos brilhantes. Achando que poderia ser como os animais de tantos contos de fadas, Chapeuzinho se aproximou ecumprimentou.
— Bom dia para você também, Chapeuzinho Vermelho. — Disse o lobo enquanto observava a garotinha com atenção e apetite. — Bom dia, mas como o senhor sabe meu nome? — Perguntou o lobomau.
— Com uma roupa tão linda e que combina tão bem… Imagine que poderia ser mais conhecida como Chapeuzinho Vermelho. Já te vi algumas vezes e parece que nunca tira essa roupa. — Só tiro para dormir. — Respondeu a criança, inocentemente. — Minha mãe que fez e gosto muito dela. — Da sua roupa ou de sua mãe? — Das duas é claro! — Sinto um cheiro delicioso vindo de sua cesta, Chapeuzinho. O quetrazes ai?
Enquanto Chapeuzinho olhava para ver o que mais tinha na cesta, o lobo olhava ao seu redor. Não poderia devorar aquela garota ali, com certeza seria pego pelos lenhadores que trabalhavam por ali, foi quando teve uma excelente ideia. — Você vai fazer um piquenique? — Não. — Respondeu Chapeuzinho. — Minha mãe fez algumas coisas para minha vozinha que está muito doente e pediu para que levasse. Era para minha mãe trazer mas ela estava muito cansada. — E onde sua avó mora, Chapeuzinho? — Disse o lobo com uma voz calma e amiga. — Eu gostaria muito de visita-la também. O que acha de brincarmos de corrida para ver quem chega primeiro? — Minha vozinha mora bem no meio da floresta. — Respondeu a inocente garotinha. — Que brincadeira você quer fazer? — Você vai por esse caminho. — Apontou o lobo. — E eu vou por esse, quem chegar primeiro ganha. A pobre e inocente Chapeuzinho assentiu com um sorriso no rosto. Mal sabia que aquele lobo havia mandando-a por um caminho mais extenso. Quanto a ele, bem ele conhecia muito bem a floresta e todos seus atalhos. Ele chegaria primeiro, com certeza. Ele saiu em disparada e não demorou muito tempo para encontrar a residência da vó de Chapeuzinho. Ele bateu à porta. — Quem está aí? — Perguntou a velhinha que estava deitada em sua cama. — Sou eu vovó. — Respondeu o lobo imitando a voz de uma criança. — Vim lhe trazer alguns pãezinhos e ver como a senhora está. Assim que a vovó abriu a porta, o lobo se atirou sobre ela e, como já era bem velhinha e não estava se sentindo nada bem, foi fácil para ele vencê-la e devorá-la. Logo em seguida, vestiu as roupas da vó de Chapeuzinho e deitou-se na cama. Não demorou muito para Chapeuzinho Vermelho aparecer à porta. Havia se distraído e esquecera completamente da aposta com o lobo. Ela bateu na porta e lá de dentro ouviu uma voz cavernosa que não parecia nenhum pouco com a voz de sua avó doente. Chapeuzinho achou que poderia ser algum efeito da doença de sua voz e não deu muitaatenção.
— Entre minha netinha. — Pediu o lobo imitando a voz de uma senhora. — Pode entrar. Chapeuzinho entrou na casa de sua vó e parou ao seu lado. Achou estranho sua vó estar completamente coberta daquele jeito. Mas, lembrou-se que estava doente e poderia ser apenas o frio. — Trouxe algumas coisas para a senhora comer, vovó. — Muito obrigado. — Respondeu o lobo com a voz alterada. — Deixe aí e venha se deitar aqui comigo, vem. Estou sentindo muito frio emmeus velhos ossos.
Chapeuzinho já estava acostumada em deitar-se com a avó e não pensou duas vezes em atender aquele pedido. Mas, assim que deitou notou que os braços de sua vó estava muito diferente, mas achou que poderia ser por causa da doença também. — Vovó, por que esses braços tão longos? — É para te abraçar melhor, minha netinha. — Respondeu o lobo. — Nossa vovó… Como seus olhos estão tão grandes! — É para te ver melhor, Chapeuzinho. — E essas orelhas, vovó? — Perguntou Chapeuzinho. — São tãograndes.
— São para te ouvir melhor, minha netinha. — E essa boca, vovó, como é enorme? Nesse momento o lobo percebeu a sua oportunidade e saltou da cama, mostrando sua verdadeira identidade. — É para te engolir melhor. O lobo pulou em cima de Chapeuzinho Vermelho de uma maneira que a garotinha não teve para onde correr e acabou sendo devorada pelo lobo. Satisfeito, o lobo ficou feliz com o resultado de seu dia, mas, duas refeições como aquelas estava deixando-o com sono e cansado. Como estava sozinho e não havia risco de ser descoberto. O lobo mau voltou para a cama e adormeceu. Na frente da casa, um dos lenhadores que era amigo da vó de Chapeuzinho, estranhou aqueles roncos tão intensos que decidiu dar uma olhada. Quando o lenhador percebeu o tamanho da barriga, se aproximou e notou que algo se mexia lá dentro, foi então que, sorrateiramente, se aproximou do logo e o amarrou sem ao menosdespertar.
O lenhador, sem perder tempo, pegou uma tesoura e abriu a barriga do lobo, não demorou muito tempo e viu algo vermelho saindo e notou que era a Chapeuzinho. Mas a barriga ainda estava grande e se mexia, mais lentamente, o lenhador fez um corte naquele lugar e eis que a vovozinha sai toda debilitada. Com as duas salvas, o lenhador pega o lobo e o leva para fora, dizendo que não queria fazer sujeira na casa da vovozinha. Depois de alguns segundos, as duas que estavam no interior da casa se limpando ouviram um disparo e imaginaram que o lenhador tinha dado fim aquele ousado lobo mau. Não demorou muito tempo e o lenhador apareceu na casa da vovozinha e disse que o perigo havia sumido para sempre da floresta e os três sentaram-se à mesa e comeram as delicias que a mãe de Chapeuzinho preparara com tanto amor e carinho. E foi naquele mesmo instante que Chapeuzinho decidiu nunca mais ignorar qualquer conselho de sua mãe e nunca mais falou com nenhum estranho. -------------------------Categorias
Leitura para CriançasBRANCA DE NEVE
* Autor do post Por elisandro * Data de publicação 18/09/2016 branca-de-neve-historia-infantil Era uma vez, em um castelo em um reino muito distante, um rei, uma rainha e uma filhinha que haviam acabado de ganhar. A pequena princesa tinha os lábios muito vermelhos, cabelos negros e uma pele tão branca que acabou ganhando o nome de Branca de Neve. O rei, rainha e sua filha viviam muito feliz no castelo, até um belo dia, a mãe cairdoente.
A pequena Branca de Neve por ser muito pequena, não compreendia muito bem a tristeza que se abatera em todo castelo. Era muito pequena para perceber que sua mãe não estava nada bem. Com o passar dos dias, Branca de Neve teve que acompanhar um rito funerário e depois desse dia nunca mais viu sua mãe e também osorriso de seu pai.
Mas o rei sabia que precisava cuidar de sua filha e se esforçava todos os dias para estar com ela pelo menos durante algumas horas do seu dia. O rei percebendo que a dor se espalhava cada vez mais pelo seu coração, decidiu fazer uma curta viagem e em seu regresso, para a surpresa de todos, voltou casado com uma bela mulher. Sua filha Branca de Neve estranhou, mas o pai estava sorrindo novamente e não havia nada mais belo do que o sorriso do pai. O que ninguém sabia, era que a nova rainha do reino não era uma mulher como qualquer outra, era uma feiticeira muito malvada e vaidosa. Tanto é que sempre trazia um espelho mágico que perguntava todos asmanhãs.
– Espelho, espelho meu. – Perguntava a nova rainha. – Existe uma mulher tão linda quanto eu? O espelho sempre respondia a verdade, que não havia ninguém que chegasse ao pés de sua beleza. A rainha ficava feliz com as palavras do espelho por saber que era sincero. E assim, iniciava seu dia sabendo que era a mulher mais linda do mundo. Branca de Neve foi crescendo rapidamente e não demorou muito tempo para se transformar em uma linda mocinha. Todos no reino gostavam muito dela, era sempre muito amorosa e gentil. Sempre pronta para ajudar a qualquer um que precisasse dela. A rainha estava preocupada com ela, percebia que a cada dia que crescia, Branca de Neve ficava cada vez mais bonita e amada. A vida da pobre, apesar das perseguições de sua madrasta, era uma vida feliz. Ela já não lembrava muito de sua mãe, pelo fato de ter morrido quando era muito nova. Branca de Neve não sofreu com essa perda, mas, de repente, foi a vez de seu pai cair doente e a jovem se viu com medo de perder aquele homem tão importante em sua vida. Branca de Neve rezou e pediu para que não levassem seu pai embora, mas o pior aconteceu e agora o reino estava nas mãos de sua madrasta. A madrasta má não perdeu tempo em transformar a vida de sua enteada em um inferno e a colocou para fazer diversas tarefas no castelo, além de fazê-la vestir trapos em vez de roupas dignas de uma princesa. A madrasta sabia que ela estava se tornando uma linda mulher e não poderia permitir que existisse algo mais linda que ela em todo o reino e por isso, transformou a vida de Branca de Neve em uminferno.
Mas a garota tinha um coração tão bom e grande que nada parecia abater a sua beleza que parecia vir de dentro. Continuava sendo amada por todos no reino, ao contrário de sua madrasta que era sempre ignorada e nunca respeitada como gostaria de ser. Certa vez, a rainha foi até seu espelho e lhe fez a pergunta que fazia todas as manhãs: – Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu? – Sim, minha rainha. – Respondeu o espelho para assombro da rainha má. – Branca de Neve cresceu e se tornou uma linda mulher. Ela é a mais bela do reino agora. A rainha má ao ouvir aquelas palavras, ficou extremamente brava. Ela precisava tomar uma atitude quanto aquilo, ela não poderia ser a menos bela do reino. Precisava fazer algo para acabar com a beleza de sua enteada. Foi então que convocou um caçador a sua presença e deu ordens para leva-la para a floresta e matar a pobre princesa e trazer seu coração em uma caixa. Antes da rainha má, todos serviam a família real por amor, agora, com a rainha má, todos serviam peloterror.
O caçador fez conforme a rainha má havia ordenado e levou a pobre menina que vira crescer através da floresta. Ela foi muito amável e simpática como sempre, afinal de contas, ela conhecia aquele nobre caçador. Quando o caçador chegou a uma clareira não teve coragem de fazer o que a rainha havia ordenado. – A rainha mandou trazê-la até aqui, princesa. – Começou o caçador. – Pediu que a matasse e que colocasse seu coração nesta caixa. Mas, não tenho coragem a fazer um mal sequer para um fio de seu cabelo. É melhor a senhorita fugir e nunca mais voltar ao castelo pois acredito que a rainha tem coragem para te matar. – Mas por que? – Indagou a princesa com lágrimas nos olhos. – O que fiz de mal para merecer u castigo tão pesado assim? – Eu não sei, minha princesa. – Respondeu o caçador. – Mas, em honra a memória de seu pai que sempre servi com amor, aconselho a fugir e nunca mais voltar. Vá depressa. – Mas e quanto a você? – Indagou Branca de Neve preocupada com o futuro do caçador. – Tem que levar meu coração em uma caixa, quando a rainha perceber que não tem coração… – Não se preocupe com isso. – Disse o caçador com um sorriso nos lábios. Mesmo sob ameaça de morte a Branca de Neve era uma pessoa preocupada com seus súditos. – Eu tenho o plano perfeito e ela não vai descobrir. – Entregarei outro coração. Branca de Neve aceitou o conselho do caçador e correu mata adentro. Ela correu por tantas horas que logo a tarde já se abatia sobre as grandes árvores. Desesperada e sem saber para onde ir, finalmente encontrou uma casa que decidiu pedir ajuda. Ela bateu a porta, mas ninguém atendeu. Ela rodou a maçaneta e percebeu que a porta estavaaberta.
Ela entrou e olhou ao redor. Os móveis daquela casa eram todos pequenos e julgou ser uma casa de crianças. A casa estava uma bagunça e em forma de pagamento por estar ali, ela arrumou tudo, inclusive lavou a louça. Depois subiu para o outro andar da casa e encontrou sete pequenas camas. Ao vê-las, sentiu um enorme cansaço, juntou as sete camas e sobre elasadormeceu.
Os donos da cabana regressaram para a casa quando a noite chegou e, ao chegarem em casa, estranharam aquela arrumação. Alguém havia estado ali, então começaram a vasculhar a casa até que um deles, chegou ao quarto e viu aquela bela moça adormecida em suas camas. Eles ficaram em silêncio sem saber se ficavam bravos com a intrusa ou maravilhados com tamanha beleza. Foi quando Branca de Neve despertou e se deparou com os sete anões, donos daquela casa. Branca de Neve, se desculpou e contou toda sua história aos homenzinhos que, enquanto ouviam, se apaixonavam pela linda jovem. Os anões então convidaram a pobre jovem a viver com eles e Branca de Neve aceitou com muita felicidade. Ela não poderia voltar ao castelo mas sabia que poderia ser feliz naquele lugar. Os dias foram passando e a vida dos anões não poderiam ser mais felizes. Agora eles tinham uma razão para serem felizes, havia em sua casa uma doce e linda jovem que sempre deixava a casa organizada e a comida pronta na chegada do trabalho das minas. A vida da rainha má também parecia perfeita, fazia algum tempo que ela não perguntava ao espelho. Ela sabia que Branca de Neve não mais vivia, o caçador havia lhe entregue o coração em uma caixa. Mesmo assim, ao passar diante do espelho,decidiu perguntar.
– Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu? – Sim. – Respondeu o espelho para assombro da rainha. – Branca de Neve ainda está viva e mais bela do que nunca. Ao ouvir aquelas palavras, a rainha má decidiu que teria que ser ela mesma a acabar com a vida de sua enteada. Fora um erro confiar algo tão importante nas mãos de um caçador que jurara lealdade ao rei falecido. E desta vez a rainha não correria esse risco. Foi então que envenenou uma maça e se disfarçando de velha, foi até a casa dos sete anões, onde vivia Branca de Neve. A rainha má disfarçada de bruxa parou diante da janela dos sete anões e viu Branca de Neve trabalhando na casa. Ela bateu e Branca de Neve como sempre lhe ofereceu um copo d’água, a velha aceitou e como retribuição deu a jovem uma linda e viçosa maçã. Branca de Neve não resistiu e assim que mordeu a maçã envenenada, caiu alimesmo na porta.
A velha assumiu sua forma verdadeira e ficou ali contemplando a obra. Porém, os animais da floresta avisaram os anões do que havia acontecido e correram para socorrer a pobre amiga. Ao chegar a cabana, viram a rainha má que, ao ver os anões correndo em sua direção, começou a correr em fuga. A rainha não conhecia a floresta e como estava com medo do que os anões poderiam fazer, corria sem prestar atenção ao caminho, foi então que, em um momento de descuido, acabou caindo em um abismo e ninguém nunca mais ouviu falardela.
Os anões voltaram para a cabana desolados. Estavam tristes com o destino de sua querida amiga e sem saber o que fazer, pegar o lindo corpo da jovem e colocaram em um caixão de cristal. E ali ficaram noite e dia ao lado da moça esperando que ela abrisse os olhos. Certa vez, passava por ali um jovem príncipe que acabou tendo sua atenção chamada por aquela cabana. Ele estava perdido e precisava deinformações.
Ao bater a porta, um dos anões abriu e deixou o interior da casa as vistas do jovem príncipe. Quando ele percebeu os outros anões em volta de uma caixa de vidro e uma linda jovem ali. Não resistiu e se aproximou. Os anões explicaram tudo que havia acontecido e o príncipe pediu para que permitissem que levasse o caixão consigo e que velaria aquela linda jovem noite e dia. Os anões permitiram que o príncipe levasse a bela para longe deles, porém, ao levantar o caixão de cristal, acabou escorregando das mãos do príncipe e ao se chocar com o chão, o impacto do corpo de Branca de Neve foi tão grande que acabou cuspindo o pedaço de maçã envenenada. Naquele mesmo momento, para alegria de todos, Branca deNeve despertou.
O príncipe e Branca de Neve se olharam e se apaixonaram no mesmo segundo. Sem pensar duas vezes, o príncipe escoltou a bela jovem para seu reino e depois de algum tempo se casaram e foram felizes para sempre, não apenas o casal, como também todo o reino que estava livre das maldades da rainha. Enquanto os anões, ora visitavam o castelo para rever sua amiga, ora sua amiga ia até sua pequena casinha para manter as coisas em ordem. -------------------------Categorias
Leitura para Crianças A CIGARRA EA FORMIGA * Autor do post Por elisandro * Data de publicação 18/09/2016 Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou: – Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir! – Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno. Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer. Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outrapesada folha.
A cigarra então aconselhou: – Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar! A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como suaamiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa. A rainha das formigas falou então para a cigarra: – Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio. A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou: – Hum!! O inverno ainda está longe, querida! Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo. Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga. Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta defrio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente edeliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: – No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós. Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz dassuas vidas.
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Leitura para Crianças A BELA E A FERA DISNEY * Autor do post Por elisandro * Data de publicação 18/09/2016 a-bela-e-a-fera-historia Era uma vez um mercador que tinha três lindas filhas, a mais nova, era a mais bela e gentil de todas e por isso era mais conhecido como Bela. Certa vez, seu pai teve que fazer uma longa viagem a negócios e pediu para que cada uma das filhas, dissessem o que queriam ganhar. As duas mais velhas fizeram uma lista do que queriam, mas Bela, pediu apenas uma simples rosa, pois não haviam muitas porali.
O pai das três garotas saiu em viagem e, como não gostava de deixar as filhas sozinhas, mal parou para descansar por nenhum momento. Quando voltava para sua cidade sentiu um cansaço muito forte se abater e, como uma tempestade terrível começara a cair. O velho mercador procurou por abrigo em algum lugar na floresta. Ele se adentrou e, inesperadamente encontrou um lindo e suntuoso castelo. Ele se aproximou e percebeu que a porta estava aberta, ele chamou por alguém, mas ninguém respondeu. Então ele entrou e parou diante da lareira que estava acesa para se secar. Logo em seguida, reparou uma mesa repleta de comida. Ele chamou mais uma vez, mas ninguém respondeu, então ele sentou-se e comeu. Depois de satisfeito, avistou uma luz em um dos quartos daquele palácio e a seguiu. Se deparou com uma enorme cama arrumada e com roupas limpas, ele deitou-se ali e adormeceu. Ao acordar, notou que suas roupas estavam dobradas ao lado, ele se vestiu e ao descer para a grande sala, notou um enorme e maravilhoso desjejum servido. Ele comeu o suficiente e agradeceu sem ao menos saber para quem. Ao sair do palácio notou algumas lindas rosas, lembrou-se do pedido da filha e apanhou uma. Inesperadamente o velho mercador ouviu um enorme urro. Ele assustou-se e de um pulo virou-se de costas e notou uma enorme fera que o olhava com ira nos olhos. – É assim que paga pela hospitalidade? – Rugiu a fera. – Te alimentei e cuidei de você e ainda roubas minhas belas rosas? O mercador estava muito assustado e não sabia o que fazer. A fera então o pegou pelos braços e o trancafiou em uma prisão. E assim se passaram sete dias e o mercador estava muito triste de saudade de suas filhas. A fera sempre passava perto de seu prisioneiro, mas nunca lhe dirigia uma palavra sequer. Então, um belo dia, o mercador suplicou. – Peço perdão pelo meu furto. Mas a rosa era para a minha filha mais nova, Bela, um raio de sol em minha vida. – O mercador baixou a cabeça e continuou. – Senhor, peço por gentileza que me liberte para que avise minhas filhas que estou vivo. Prometo voltar. Mas temo a preocupação e tristeza de minhas meninas. Se permitir que as avise, serei seu prisioneiro com mais tranquilidade. A fera que não era nenhum ser tão terrível assim, permitiu que o mercador fosse avisar suas filhas de seu grande erro. E ao chegar em sua casa, todas as garotas ficaram felizes e aliviadas pelo retorno do pai com vida. Ele contou tudo que lhe acontecera sem esconder nenhum detalhe, Bela, como tinha um lindo coração, sentiu-se culpada pelamá sorte do pai.
Então, naquela noite, Bela fugiu de seu quarto e decidiu ir falar com a fera, suplicar pela liberdade do pai ou até mesmo trocar ela por ele, afinal de contas, fora por sua culpa que ele acabara preso nas terríveis masmorras da fera. Ao chegar ao castelo, Bela ficou completamente maravilhada com tamanha beleza, as rosas eram simplesmente esplendidas. Ela chamou pela fera mas, como a primeira vez que seu pai aparecera ali, nada aconteceu. Então, ela notou que havia um imenso quarto e na porta seu nome. O pai havia conversado com a fera sobre a razão do roubo da rosa e imaginou que alguém com um coração tão bom, seria capaz de fazer aquilo. Bela entrou em seus aposentos e ficou maravilhada com tudo, a vista de sua janela dava para um imenso jardimrepleto de rosas.
A fera, de longe, admirava a bela jovem de longe. Temia assustá-la e nunca mais poder olhá-la. Bela realmente era uma linda garota e a fera se viu cada vez mais atraído por ela. Mas ele tinha medo, ele era uma fera e provavelmente se assustaria com a sua presença animalesca. No entanto, enquanto explorava o palácio acabou se deparando com o quarto da fera e com a própria fera. A fera achou que ela sairia correndo, mas Bela continuara paradaolhando para ele.
– Obrigada pela gentileza com meu pai. – Disse Bela. – E peço desculpas pela rosa. Foi minha culpa… Eu que pedi para ele. Onde moro não tem rosas tão lindas quanto as suas. A fera ao ouvir as palavras da garota sentiu-se muito feliz. Não era algo comum as pessoas conversarem com ele sem terem medo ou repulsa. Então ele se aproximou da garota, esperou que dessa vez sairia correndo, mas ela ficou no mesmo lugar, sem demonstrar qualquer sinal de medo. E depois desse dia, tanto fera quanto Bela começaram atornar-se amigos.
Os dois viviam conversando e conversando. Bela era tudo que a fera queria, mas, certa vez, como de costume, a fera deu para espiar o que a Bela estava fazendo e a encontrou chorando em seu quarto. Ele não perguntou porque, apenas ouviu a pobre garota se lamentando da saudade do pai e de suas outras irmãs. Aquelas lágrimas para a fera foram terríveis e no dia seguinte, colocou um plano para afastar a pobre garota de seu palácio. Ele ameaçou devorá-la. A fera não queria fazer isso de verdade, mas ele não queria que Bela sentisse uma prisioneira e desejava que fosse muito feliz. Assustada, a jovem linda saiu correndo do palácio, deixando a fera sozinha e sentindo uma dor tão grande que sentiu o coração prestes a parar. Tanto é que a fera caiu próximo de suas belas rosas e ali ficou, esperando a morte, era tudo que ela queria naquele momento, sabia que, depois de ter conhecido a Bela, nada na sua vida seria como antes. Bela corria pela floresta, mas, inesperadamente, sentiu seu coração bater descompassadamente. Pensou na fera e em toda gentileza e carinho que lhe dedicava. Foi então que lembrou de suas lágrimas de saudade do pai e notou que poderia ser aquela a razão para a fera expulsá-la daquela maneira. Bela sentiu-se triste ao pensar que jamais veria a fera de novo e, antes que chegasse a sua casa, deu meia volta e correu de volta para a casada fera.
Ao chegar ao imenso palácio se deparou com a fera quase morta no chão. Bela tomou a fera nos braços e começou a chorar. A fera abriu os olhos e sorriu ao perceber que Bela havia voltado para perto dele. E foi nesse momento que Bela beijou a testa da fera e subitamente seu corpo começou a se transformar, depois de alguns minutos, não era mais a fera que estava ali em seu colo, mas sim o mais belo príncipe. – Uma bruxa má jogou-me uma maldição, Bela. Me condenando a ser uma fera até que uma jovem de coração bom se apaixonasse por mim por livre e espontânea vontade. Você me salvou duas vezes, minha linda Bela e gostaria muito que você se casasse comigo e vivesse emmeu castelo.
E assim, Bela e a fera se casaram e todos foram felizes para sempre. -------------------------Categorias
Leitura para CriançasBELA ADORMECIDA
* Autor do post Por elisandro * Data de publicação 13/09/2016 Esta história começa a muito tempo, em um reino distante… Um Rei e uma Rainha muito ricos e poderosos estavam se sentindo infelizes, isso por que o sonho de ambos era ter um filho, o que nunca haviaacontecido.
Certa vez, o Rei andava pelos arredores de seu castelo, quando de repente uma rã pula de um lago e diz ao Rei: -Majestade! Vos trago boas notícias, em menos de um ano nascerá sua tão desejada filha! E como preveu a pequena rã, a Rainha finalmente teve uma bela e saudável menininha, e a chamou de Aurora. Ao ver sua filha recém-nascida, o Rei não se conteve de tanta felicidade, e preparou uma grande festa para que todos pudessem ver sua filha, e para esta festa, o Rei convidou todos os seus amigos, parentes, servos, e para trazer bençãos à Aurora, o Rei convidou as fadas do reino. Em todo o reino existiam treze fadas, no entanto, o castelo do Rei possuía apenas doze pratos de ouro, então, imaginando que ela não sabia do nascimento da Aurora, o Rei deixou de convidar uma das fadas, para que nenhuma das fadas fique chateada comendo em um prato de prata enquanto as outras comiam em um prato de ouro. Poucos dias depois, iniciou-se a grande festa, todos os convidados estavam contentes com o nascimento da Aurora, então a presentearam com tudo de bom. As fadas deram presentes especiais, usando sua magia, cada uma deu um dom diferente à Aurora, como a virtude, a formosura, a riqueza, entre vários outros dons. Após onze fadas presentearem a Aurora, a fada que não foi convidada entra no castelo furiosa, e consumida por sua ira, a fada grita: -Ao completar seus quinze anos de idade, a princesa Aurora espetará seu dedo em um fuso, e morrerá! Infelizmente é impossível quebrar uma maldição, mas tem como alterá-la, então como a décima segunda fada ainda não havia dado seu presente à Aurora, ela usou sua magia para amenizar a maldição: -A Aurora não morrerá, ela dormirá profundamente por cem anos, edepois acordará.
O Rei ficou com muito medo da maldição se concretizar, então ordenou que seus subordinados trancassem todos os fusos do reino no topo da torre mais alta do seu castelo, de forma que a Aurora nunca encontrasse os fusos. A princesa Aurora cresceu com todos os dons dados a ela, era uma princesa bela, com saúde, inteligente, educada, gentil e encantadora. E para protegê-la, o Rei nunca permitiu que sua filha soubesse da maldição e nem mesmo da existência dos fusos. Em seu aniversário de quinze anos, Aurora notou que conhecia o reino inteiro, menos a grande torre, então ingenuamente Aurora sobe as estreitas escadas que levam ao topo da torre, e ao chegar próximo do fim das escadarias, ela se depara com uma porta semi aberta, muito curiosa, a Aurora entra no quarto e se espanta ao ver vários fusos empilhados e empoeirados, então Aurora pensou “O que será que éisso?”.
A princesa não pode conter sua curiosidade, e pegou um dos fusos para poder examiná-lo mais de perto, e ao vasculhar os fusos, a princesa Aurora acabou furando a ponta desceu dedo em um dos fusos, e como dizia a maldição, a Aurora adormeceu. Após Aurora entrar em um sono profundo, todos os integrantes do castelo começaram a adormecer, como o Rei, a Rainha, o cozinheiro, o servente, os cães, os cavalos, e até mesmo o vento e a lareira pararam…. E aos poucos, foi-se levantando uma cerca viva de espinhos, que, em poucos anos já cobria o castelo inteiro. Então nasceu no reino a lenda da Bela Adormecida, e a partir deste momento, começaram a surgir príncipes dos reinos vizinhos tentando salvar a princesa Aurora, entretanto, nenhum príncipe conseguia salvá-la, pois eles acabavam ficando presos ou se machucando entre aqueles espinhos que pareciam ter vontade própria. Cem anos depois, um príncipe viajante muito corajoso estava andando pelas ruas do reino quando ouviu boatos a respeito da Bela Adormecida, dois senhores estavam conversando sobre o assunto, um dos senhorescomentou:
-A Bela Adormecida não tem mais salvação, pois todos os príncipes e cavaleiros tem medo da grande cerca viva…. Então, muito com muita confiança, o príncipe retruca: -Eu não tenho medo! Aquela princesa precisa de ajuda, e é meu dever como cavaleiro ajudá-la! O príncipe partiu em direção ao castelo, e ao chegar aonde deveria ser a cerca viva, havia um imenso jardim de flores perfumadas… E na entrada do castelo, aponte levadiça estava abaixada e no pátio do castelo avistava-se as pessoas dormindo, os cavalos dormindo de pé e os cães dormindo como anjos… Andando bem devagar, e levantando nuvens de poeira a cada passo, o príncipe sobe as escadas da grande torre, e ao chegar ao topo da torre, o príncipe vê em cima de uma cama no centro do porão, a Aurora dormindo belamente, com seus cabelos soutos e espalhados pelotravesseiro.
Encantado com sua beleza, o príncipe inclina-se em direção princesa dá-lhe um beijo, e imediatamente a princesa acorda e olha para o príncipe com um belo sorriso. Neste mesmo momento, o Rei e a Rainha despertaram, os cozinheiros voltaram a preparar um banquete, os serventes passaram a limpar toda a poeira acumulada, os cães voltaram a brincar, o vento voltou a soprar e nas lareiras nasceu uma chama intensa…. O Rei e a Rainha foram à procura da princesa, e a encontraram com o príncipe no porão da grande torre, então o Rei e a Rainha agradeceram ao príncipe por salvar a vida de Aurora. O príncipe então pediu a princesa Aurora em casamento, e a Aurora aceitou sem hesitar o pedido de seu corajoso príncipe, e todos viveram felizes para sempre… -------------------------Categorias
Leitura para Crianças FABULA INFANTIL O LEÃO E O RATINHO * Autor do post Por elisandro * Data de publicação 11/09/2016 Um leão estava a descansar pois havia caçado o dia todo na floresta, ele dormia espichado sobre a sombra de uma árvore. Quando surgiram alguns ratinhos e começaram a correr sobre ele, quando de repente oleão acordou.
Os ratinhos rapidamente começaram a fugir, todos conseguiram menos um que o leão prendeu com suas garras. O ratinho implorando pela piedade do leão tanto fez que conseguiu sua liberdade, fazendo com que o leão desistisse de esmagá-lo e o deixouir embora.
Pouco tempo depois o leão ficou preso em uma rede deixada por caçadores, urrando por horas de raiva e fazendo toda a florestatremer.
Quando de repente eis que surge o ratinho, que com seus dentinhos afiados roeu as cordas da rede elibertou o leão.
MORAL DA HISTÓRIA: UMA BOA AÇÃO GERA OUTRA. * Tags Conto o Leão e o Ratinho,
fabula infantil
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Leitura para CriançasOS TRÊS PORQUINHOS
* Autor do post Por elisandro * Data de publicação 08/09/2016 Em uma linda floresta, dona Porca vivia com seus três filhos que já eram bem grandinhos. A mãe porca não se importava, mas sabia que seus filhos um dia iriam decidir viver suas próprias vidas. Ela não pensava muito nesse dia, mas sabia que mais cedo ou mais tarde,chegaria.
Seus três filhos já estavam bem crescidos e eram capazes de cuidar de si próprios, tinham até profissão. Mas, dos três, o que mais trazia orgulho era o mais velho e o que julgava mais pronto para viversozinho.
Seu nome era Prático e desde pequenininho se mostrava bem diferente dos outros dois irmãos que pareciam encarar a vida sempre com muita festa e alegria. O porquinho do meio tocava violino e não estava muito preocupado com a vida adulta e seu irmão mais novo compartilhava a mesma despreocupação e tocava flauta. Prático estava pronto para encarar a vida adulta, mas os outros dois não e isso preocupava demais sua mãe. Quando Prático, que além de muito trabalhador era muito precavido, decidiu sair de casa, a mãe porca não teve como impedir os outros dois e permitiu que fossem, desde que morassem perto. Então os porquinhos saíram em busca de um lugar lindo e perfeito para construírem suas lindas casinhas. Quando encontraram todos se colocaram a trabalhar, mas os dois porquinhos menores estavam com pressa para terminar logo o seu trabalho e decidiram fazer suas casas o mais rápido que podiam. O porquinho que tocava violino decidiu construir sua casinha com palha, além de mais leve para se carregar, seria mais rápido para terminar o trabalho e poder tocar seu lindo violino. O irmão do meio decidiu fazer como o irmão, mas não havia mais palha para fazer a sua e decidiu fazer de madeira. Demorou um pouco, mas lá estavam os dois tocando e pulando de um lado para o outro. Eles se divertiam, riam e ainda caçoavam de Prático que ainda estava construindo sua casa. Prático, por ser mais trabalhador e cuidadoso, decidiu construir sua casa com tijolos, algo muito pesado e que consumiria muito mais tempo. – Como você é tolo, Prático! – Disse o porquinho do meio. – Devia ter feito como nós dois, assim já poderia estar aqui se divertindo com a gente. – Primeiro os deveres e depois a diversão. – Respondeu Prático sem parar de assentar os tijolos. – É por isso que estamos aqui e você aí. – Retrucou o porquinhocaçula.
Os dois porquinhos mais novos dançaram e cantaram o dia inteiro e Prático ficou o dia inteiro trabalhando em sua casa, só parando quando finalmente estava pronta, quase no final da noite. Prático estava muito cansado, mas olhar para sua construção fazia todo aquele tempo valer a pena. Quando Prático olhou para onde os irmãos estavam, percebeu que finalmente haviam parado de tocar e haviam idodormir.
Ele deu de ombros e entrou em sua casa feliz da vida por ter construído uma casa tão bonita e tão forte. Naquele dia, ao se deitar, olhou para o teto de sua linda casa e ficou feliz com todo o seu empenho e assim, fechou os olhos e adormeceu. Mas naquela noite, um visitante nada desejado percebeu as novas casas e sentiu o cheiro dos porquinhos. Ele se aproximou da casa de palha, que era a mais próxima, e encostou o ouvindo na porta e logo em seguida, respirou profundamente. – Porco… – Disse o Lobo enquanto lambia os próprios lábios. – Adoro carne de porco. O Lobo que estava faminto, bateu na porta e chamou, depois de alguns minutos, ouviu uma voz vindo do interior da casa.– Quem é?
– Uma pobre alma faminta que não tem o que comer. – Respondeu o Lobo tentando disfarçar sua voz grave de trovão. – Será que você não teria nada para acabar com minha fome? O porquinho achou estranho alguém pedir comida aquela hora da noite e decidiu dar uma espiada para ver quem era pela janela. Seus amigos do antigo bairro que morava já haviam falado a respeito de um lobo muito mal que devorava tudo que encontrava pela frente. Para o desespero do porquinho, percebeu que era o lobo que seus amigos tanto falavam e que não acreditou. Ele voltou à porta, sentia-se protegido por sua linda casa e respondeu. – Eu sei quem você é! É aquele lobo mal que come tudo que vê pela frente. Não vou abrir a porta para você não. Ao ouvir aquelas palavras, o lobo ficou muito nervoso. Tomou distância para ver se tinha uma outra maneira de entrar, foi então que percebeu que a casinha do porquinho era de palha e que, qualquer ventinho mais forte colocaria abaixo. E o lobo tinha a fama de soprar tão forte quanto o vento. – Se você não abrir essa porta agora, porquinho, eu vou soprar, soprar e colocar tudo pelo chão e te comerei vivo. O porquinho estava muito confiante de sua construção, riu erespondeu.
– Por mim pode soprar e soprar, minha casa você não vai conseguirderrubar.
O lobo tomou espaço, encheu os pulmões de ar e soprou. Não precisou de mais nada, depois de alguns minutos a casa de palha do porquinho estava toda no chão. Ao ver o porquinho assustado, o lobo mal se jogou sobre ele, mas, o porquinho foi rápido e correu para a casa de seu irmão. Desesperado, esmurrou a porta e por sorte, o irmão abriu antes que o lobo conseguisse alcança-lo. – O que aconteceu irmão? – Perguntou o porquinho da casa demadeira.
– Um lobo apareceu e soprou minha casa até derrubá-la. E agora está vindo pra cá. – Essa ele pode soprar e soprar que não vai derrubar. Pega seu instrumento e vamos tocar para mostrar que aqui não vai conseguirentrar.
Os dois porquinhos começaram a tocar seus instrumentos e o lobo mal aproveitou que estavam distraídos para procurar uma entrada para aquela casa. Ela era diferente da casa de palha e parecia mais resistente. Então o lobo bateu à porta. – Abram essa porta ou eu vou soprar até derrubar. – O lobo sabia que teria que ser do mesmo jeito que a primeira casa. Eles não seriam tão burros ao ponto de abrir a porta aquela hora da noite. – Aqui você pode soprar e soprar que nenhum prego vai arrancar. – Respondeu o porquinho que construiu a casa de madeira. E voltaram atocar.
O lobo não gostou nada daquilo, seria mais difícil do que imaginava, mas seriam dois com o esforço de um, isso iria compensar. O lobo tomou distância, mais uma vez tomou fôlego e assoprou com tanta força, tanta força, que as madeiras começaram a se soltar e logo depois de alguns minutos, a casa de madeira também estava no chão. O lobo olhou para os dois porquinhos e correu na direção deles, mas acabou pisando em uma tábua com prego e machucou o pé. Os dois porquinhos correram para a casa de Prático que já estava com a porta aberta por causa dos gritos do lobo. Assim que os porquinhos entraram, Prático trancou a porta e sentou-se em sua poltrona muito calmo. Os irmãos, que já haviam presenciado a força do lobo ficaram assustados e com medo. – Você vai ficar sentado aí sem fazer nada, Prático? – Perguntou o irmão do meio. – Precisamos fazer algo! – Emendou o mais novo. – Ele vai destruir essa casa também e seremos devorados.Prático riu.
– Essa casa com certeza ele não vai conseguir derrubar. De repente, alguém batia a porta com muita força. – Quem é? – Perguntou Prático. – Sou o lobo e quero comer vocês. Se não abrir logo essa porta, vou soprar e soprar até sua casa derrubar. – Aqui você pode soprar e soprar que com certeza nada vai sair dolugar.
O lobo tomou distância, encheu os pulmões de ar e soprou a casa de Prático. Mas, assim que abriu os olhos, notou que a casa estava no mesmo lugar. Nenhum tijolo e nenhuma porta ou janela haviam saído dolugar.
– Você pode tentar e tentar, mas aqui não vai conseguir entrar. – Disse Prático olhando para o lobo da janela de sua casa. O lobo ficou tão irritado, tão irritado que encheu ainda mais os pulmões até não conseguir mais e, soltar o maior sopro do mundo. As plantas que Prático havia plantado em volta de sua casa foram levadas com a ventania, mas a casa, continuava no mesmo lugar. O lobo percebeu que aquela casa não seria derrubada com muita facilidade e decidiu tentar uma outra maneira de devorar os porquinhos. Ele percebeu que havia uma chaminé no alto do detalhe e que não saía fumaça alguma, sinal que não havia fogo na lareira. – Bom, essa casa é muito forte mesmo. – Disse o lobo disfarçando. – Acho que vou procurar comida em outro lugar. Ao ouvir aquelas palavras, os dois porquinhos mais novos começaram a tocar, mas Prático os fez parar e prestar atenção. Parecia que alguém estava tentando subir pelas paredes. Prático sem perder tempo, acendeu a lareira, algo que o lobo mal só percebeu quando estava no meio da chaminé, ele estava descendo por ela. Por causa da fumaça e do calor o lobo decidiu voltar pelo caminho que chegará até ali, mas, inesperadamente, acabou escorregando e caindo de bumbum nas chamas da lareira de Prático. O lobo gritou tanto, mas tanto que nem percebeu que havia subido pela chaminé mais rápido doque descerá.
O lobo acabou se desequilibrando e caiu de cima da casa de Prático e se machucou tanto, mas tanto que preferiu fugir dali e esquecer aqueles três porquinhos, disse para si mesmo que carne de porco quando não bem feita faz mal à saúde. Os três porquinhos comemoraram a vitória em cima do lobo e, inesperadamente, Prático sai da sala e volta com um violão nasmãos.
– E agora que o perigo passou, que todas as obrigações estão feitas, nada melhor do que se divertir um pouco, vamos tocar… 1,2 e3.
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